quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Brasil na primeira república

Revolta da Vacina




Imagem 1 Imagem 2 (estado do rio durante a revolta)
A imagem 1 relata como foi a revolta da vacina, no qual a população contestava a obrigatoriedade dela, já que podia ser considerada uma invasão de privacidade na época, pois como era uma sociedade patriarcal, a população sentia o fato de ter que mostrar o braço para um grupo de enfermeiros para tomar a vacina uma invasão, além de ser obrigatório e não se ter direito a escolha. O líder da campanha, como mostrado na imagem pelo bigode foi Oswaldo Cruz.
Revolta de Canudos
Como o Nordeste nessa época se encontrava com graves problemas sociais, a fome, seca, miséria e violência, a população era explorada com o trabalho braçal, não tinha esperança, pois a igreja católica rezava suas missas em latim e a população não entendia, com a pregação de Antônio Conselheiro, que pregava o messianismo em que dizia sobre a salvação e aconselhava a população logo se formaram muitos seguidores que foram para Belo Monte e fundaram a população de Canudos, no qual qualquer pessoa que se sentia desamparada pelo governo podia ir. Vários grupos ficaram contra eles, como governoo os coronéis, que perdiam mão-de-obra e o governo que perdia impostos.
Cangaço
As situações de miséria, as injustiças dos coronéis, a fome e as secas produziram no nordeste um cenário favorável à formação de bandos populares bem armados, conhecidos como cangaceiros. Esses bandos andaavam pelo sertão assaltando fazendeiros e matando pessoas. Espalhavam medo numa terra sem lei.
O cangaço, tipo de vida dos cangaceiros, é um movimento polêmico. Muitos o consideram uma forma simples de banditismo e criminalidade. Para outros o cangaço é uma forma de revolta contra a opressão e a miséria da vida nordestina.
Fonte: www.shvoong.com (adaptado)
O cangaço, acrescentando ao texto acima, foi formado pelos cangaceiros que antes eram os jagunços dos fazendeiros, e se tornaram independentes espalhando o terror. O mais famoso dentre eles foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Seu bando agiu entre 1920 1938. Eles eram caracterizados por se vestirem com cangas em que carregavam as amas, comida e agua, já que eram nômades. Com a morte de Lampião e com o fim da República Velha o cangaço se extinguiu.
Textos de: Letícia Artilles

A política na República Velha

Política do café-com-leite

Era composta pelo estado de Minas Gerais, mais populoso e grande produtor de leite e São Paulo, o mais rico e grande produtor de café. Juntos eles conseguiam os seus objetivos governando o país, favoreccendo apenas os seus interesses, como é o caso do Convênio de Taubaté, no qual o governo federal era responsável por comprar todo o estoque restante de café garantindo o lucro dos cafeicultores e acabando individando o governo, que só tinha "olhos" para o café.

Política dos Governadores

Era uma aliança dos governadores com o presidente, num relacionamento de troca de favores, no qual o presidente apóia a candidatura do governador, e esse apóia os candidatos do congresso nacional de interesse do presidente, que formavam leis que o interessava, evitando conflitos. Um exemplo é a política de verificação dos poderes, no qual não pegaria o cargo, mesmo ganhando a eleição. O candidato que não fosse do interesse da maioria não ganhava o diploma e não poderia assumir, forçando a formação de parcerias entre governantes.

Coronelismo

Os coronéis, pessoas de maior influência na roça, exerciam poder e suas próprias leis sobre a população, um exemplo de federalismo. Eles decidiam em quam a população votaria através do clientelismo, uma troca, já que a população dependia do coronel para conseguir emprego, escola, remédios e hospitais. Assim essa população era o chamado curral eleitoral, no qual era assegurado o controle da região. Há também a relação de mandonismo, em que o coronel contratava jagunços, matadores profissionais, para "fiscalizar" o voto, já que este era aberto, intimidando o eleitor a votar em outro candidato. Era comum também o coronel alfabetizar os eleitores para saberem escrever seu nome e o do candidato nas vésperas de eleição e o fato de mortos votarem, já que uma pessoa utilizava o nome do falecido para votar novmente. Em meio a todas essas ocorrencias houve muita fraude eleitoral.

Postado por: Letícia Artilles

domingo, 21 de novembro de 2010

A política na República Velha

Texto I: Política do café-com-leite.

A política do café-com leite foi a foi a união de São Paulo(maior produtor de café) e Minas Gerais(maior produtor de leite), como ambos eram produtores poderosos de café, e para não ficar uma coisa repitida, como "café-com-café", foi posto o nome café com leite, que serviu para os fazendeiros criarem um contrato para o Governo Federal, para que ele comprasse as sacras de café que sobrariam, assim não causando prejuízo para esses fazendeiros.


Texto II: Política dos Governadores.

Na política dos governadores foi crada a Comissão de Verificação de Poderes, onde havia a união do Governo Federal com o Estadual. Essa comição "testava" os deputados eleitos, mas só ganhavam certificado quem tinha aliança com os governos. Isso serviu para garantir um grupo de governantes favoráveis ao presidentes.


Texto III: Coronelismo.

O Coronelismo é formado pelos coronéis, que são os fazendeiros, e comandam toda a área rural do Brasil. Eles usavam o mandonismo, o clienterismo( que era a troca de favores), a fraude eleitoras(voto bico de pena) e o voto de cabresto(onde a pessoa era induzida a votar naquele concorrente). Os fazendeiros utilizavam esses recursos para se manterem no poder.

postado por: Renata Justen

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A política na República Velha

Política do Café com Leite


Foi um acordo entre São Paulo (força econômica) e Minas Gerais (maior número de eleitores), para monopolizar a presidência da República Velha. As outras oligarquias acabaram se unindo com São Paulo e Minas, pois sua força política e econômica eram vencidas por esses dois Estadoa. Portanto, o cargo de presidente durante a República Velha ficou cendo exercido por essas duas oligarquias, tornando-as cada vez mais fortes.


Política dos Governadores


A política dos governadores é desdobramento da Política do Café com Leite. Seu funcionamento era a base de trocas de favores, o presidente apoiava os governadores estaduais e em troca recebia o apoio das oligarquias estaduais, facilitando assim, a aprovação das leis de seu interesse no Congresso Nascional.


Coronelismo


Era uma políca aplicada na zona rural, pelos fazendeiros, chamados de coronéis. Para conseguirem o seu lugar na política eles ultilizavam o voto de cabresto, que obrigava o eleitor a votar em um determinado coronel; contratavam jagunços, matadores porficionais e o clienterismo, que era a troca de favores.


Postado por: Mariana Pohlmann

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Brasil da primeira República

Vacinação Obrigatória
A vacinação obrigatória foi criada por Oswado Cruz para prevenir a população das doenças, que na época eram muitas. A chage mostra pessoas com o braço levantado, mostrando uma fecha, como se fosse a agulha, mostrando a força da obrigação de tomar a vacina, querendo ou não.





Revolta da Vacina

A revolta da vacina foi uma revolta popular que consistia ao aviso da população contra essa obrigatoriedade, pois a revolta representava um perigo, já que as pessoas poderiam se vestir de enfermeiros, "apagar" os donos das casas e roubar tudo, ou até coisa pior. A revolta demonstrou a invasão de privacidade da parte do governo.










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Revolta de Canudos

A revolta de Canudos aconteceu na Região de Vaza Barris, Bahia. Teve como líder Antônio conselheiro. Ela aconteceu por causa da situação precária do Nordeste, do abandono da parte dos políticos, juntados à religião. Os revoltos eram camponeses, jagunços, desempregados e pequenos comerciantes, mas a força era tanta que o governo nordestino, que era o inimigo, teve que pedir ajuda à República para conseguir conter o movimento. Essa revolta durou 1 ano.
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Cangaço
No início do século XX, o Nordeste do Brasil viveu momentos difíceis, atemorizado por grupo de homens que espalhava o terror por onde passava. Eram os cangaceiros, bandidos que abraçavam a vida nômade e irregular de malfeitores por motivos diversos. Alguns deles foram impelidos pelo depotismo de homens poderosos. Lampião e seu bando foram os mais importantes representantes do cangaço. Existiram diversos bandos de cangaceiros. Porém o mais conhecido e temido da época foi comandado por Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), também conhecido pelo apelido de "Rei do Cangaço". O bando de Lampião atuou pelo sertão nordestino durante as décadas de 1920 e 1930. Morreu em uma emboscada armada por uma volante, junto com a mulher Maria Bonita e outros cangaceiros, em 29 de Julho de 1938. Tiveram suas cabeças decepadas e expostas em locais públicos, pois o governo queria assustar e desestimular essa prática na região. Depois do fim do bando de Lampião, os outros grupos de cangaceiros, já enfraquecidos, foram se desarticulando até terminarem de vez, no final da década de 1930.
Comentário: Os cangaceiros viviam andando de cidade em cidade livres, mas ao mesmo tempo fugindo da polícia. Tiveram vários grupos cangaceiros, mas o que mais se destacou foi o do cangaceiro Virgulino, que servia de exemplo para os outros cangaços. Alguns grupos de cangaço se viam obrigados a trabalhar para os Coronéis. Depois da morte de Lampião, os outros grupos de cangaço foram se enfraquecendo cada vez mais, até se dissiparem de uma vez.
Postado por: Renata Justen

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

texto 1
Ministério do Trabalho resgata 131 pessoas em situação análoga à escravidão em Minas
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FILIPE MOTTA
DE SÃO PAULO

Fiscais do Ministério do Trabalho encontraram 131 pessoas em condições análogas à escravidão em fazendas de Minas Gerais. O grupo, que inclui oito menores, trabalhava nos município de Unaí e Buritis, próximos à divisa com Goiás, na região noroeste de Minas.

De acordo com o Ministério do Trabalho, foram aplicadas multas de R$ 400 mil por conta de verbas rescisórias e da emissão do Seguro Desemprego para o Trabalhador Resgatado. Três propriedades que cultivam feijão foram interditadas e 68 autos de infração foram emitidos. O nome das propriedades não foi informado.

As pessoas foram agenciadas pelos chamados "gatos" --intermediadores irregulares de mão de obra--, que publicavam as vagas de trabalho em anúncios, diz o ministério.

O órgão afirma que os trabalhadores não dispunham de água potável, instalações sanitárias nem equipamentos de segurança. Parte deles era alojada em barracos de lona. Além disso, eram mantidos dependentes dos proprietários ao contraírem dívidas na compra de produtos para sobrevivência.

Dentre os oito trabalhadores menores de idade, cinco tinham menos de 16 anos. Assim como os demais, após a operação eles foram levados de volta à cidade de origem --não informada pelo Ministério do Trabalho.

Apesar de divulgada somente hoje, a operação foi finalizada no dia primeiro de outubro. Segundo a assessoria do ministério, a medida foi tomada para que as investigações sobre o caso não fossem prejudicadas.

A operação contou com o Núcleo de Operações Especiais da Polícia Rodoviária Federal.



Comentário:
Lamentável..............um país tão democratizado como o Brasil ainda haja esse tipo de trabalho, em Minas Gerais, para ser mais exato em Unaí e Buritis, próximos à divisa com Goiás, na região noroeste de Minas. Numa lavroura de feijão, mais de 100 pessoas em situações análogas de sobrevivência, mais que descaso do contratante com esses trabalhadores.

Postado por: Caio Cardozo
Fonte: Folha de São Paulo

Brasil da 1ª república

1 Foto: Revista da Época

2 Foto: Retrata a desconfiança do povo

Comentário: Foto:2

A revolta que hoje é conhecida como a Revolta da Vacina mostra a desconfiança do povo perante a obrigatoriedade da vacina que os homens saiam para trabalhar e suas mulheres ficavam com seus filhos, quando chegavam os médicos sanitaristas(6,7 homens) gerou uma grande revolta até que foi retirada essa obrigatoriedade.





Canudos

Contexto histórico

A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam os nordestinos, principalmente, a população mais carente. Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado este conflito civil. Ele teve a duração de quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido à força adquirida, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego.

Liderança de Antônio Conselheiro

O beato Conselheiro, homem que passou a ser conhecido logo depois da Proclamação da República, era quem liderava este movimento. Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados republicanos, entre estes, estavam o casamento civil e a cobrança de impostos. Com estas idéias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de adeptos que acreditavam que seu líder realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza na qual se encontravam.

Com o passar do tempo, as idéias iniciais difundiram-se de tal forma que jagunços passaram a utilizar-se das mesmas para justificar seus roubos e suas atitudes que em nada condiziam com nenhum tipo de ensinamento religioso; este fato tirou por completo a tranqüilidade na qual os sertanejos daquela região estavam acostumados a viver.

Os combates

Devido a enorme proporção que este movimento adquiriu, o governo da Bahia não conseguiu por si só segurar a grande revolta que acontecia em seu Estado, por esta razão, pediu a interferência da República. Esta, por sua vez, também encontrou muitas dificuldades para conter os fanáticos. Somente no quarto combate, onde as forças da República já estavam mais bem equipadas e organizadas, os incansáveis guerreiros foram vencidos pelo cerco que os impediam de sair do local no qual se encontravam para buscar qualquer tipo de alimento e muitos morreram de fome. O massacre foi tamanho que não escaparam idosos, mulheres e crianças.

Pode-se dizer que este acontecimento histórico representou a luta pela libertação dos pobres que viviam na zona rural, e, também, que a resistência mostrada durante todas as batalhas ressaltou o potencial do sertanejo na luta por seus ideais. Euclides da Cunha, em seu livro Os Sertões, eternizou este movimento que evidenciou a importância da luta social na história de nosso país.

Conclusão: Esta revolta, ocorrida nos primeiros tempos da República, mostra o descaso dos governantes com relação aos grandes problemas sociais do Brasil. Assim como as greves, as revoltas que reivindicavam melhores condições de vida ( mais empregos, justiça social, liberdade, educação etc), foram tratadas como "casos de polícia" pelo governo republicano. A violência oficial foi usada, muitas vezes em exagero, na tentativa de calar aqueles que lutavam por direitos sociais e melhores condições de vida.


Candangos

Cangaço foi um fenômeno ocorrido no nordeste brasileiro de meados do século XIX ao início do século XX. O cangaço tem suas origens em questões sociais e fundiárias do Nordeste brasileiro, caracterizando-se por ações violentas de grupos ou indivíduos isolados: assaltavam fazendas, sequestravam coronéis (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns. Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão, praticando tais crimes, fugindo e se escondendo.

O Cangaço pode ser dividido em três subgrupos: os que prestavam serviços esporádicos para os latifundiários; os "políticos", expressão de poder dos grandes fazendeiros; e os cangaceiros independentes, com características de banditismo.

Os cangaceiros conheciam a caatinga e o território nordestino muito bem, e por isso, era tão difícil serem capturados pelas autoridades. Estavam sempre preparados para enfrentar todo o tipo de situação. Conheciam as plantas medicinais, as fontes de água, locais com alimento, rotas de fuga e lugares de difícil acesso.

O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, "Jesuíno Brilhante", que agiu por volta de 1870. E o último foi de "Corisco" (Cristino Gomes da Silva Cleto), que foi assassinado em 25 de maio de 1940.

O cangaceiro mais famoso foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, também denominado o "Senhor do Sertão" e "O Rei do Cangaço". Atuou durante as décadas de 20 e 30 em praticamente todos os estados do nordeste brasileiro.

Por parte das autoridades, Lampião simbolizava a brutalidade, o mal, uma doença que precisava ser cortada. Para uma parte da população do sertão, ele encarnou valores como a bravura, o heroísmo e o senso da honra.

O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo e qualquer foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. A sentença passou a ser matar todos os cangaceiros que não se rendessem.

No dia 28 de julho de 1938, na localidade de Angicos, no estado de Sergipe, Lampião finalmente foi apanhado em uma emboscada das autoridades, onde foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros.

Esta data veio a marcar o final do cangaço, pois, a partir da repercussão da morte de Lampião, os chefes dos outros bandos existentes no nordeste brasileiro vieram a se entregar às autoridades policiais para não serem mortos.

Comentário:
O Cangaço foi um dos principais movimentos culturais, se podemos chamar assim hoje, já que naquela época eram considerados bandidos de sangue frio, serem que andavam em bandos no sertão nordestinos e quem fosse contra seus ideais matavam sem o menor problema, além de serem ladrões de muita agilidade e inteligência

Postado por: Caio Cardozo
Fontes : Google e Wikipédia

Democracia

Democracia("demo+kratos") é um regime de governo em que o poder de tomar as decisões está nas mãos do povo direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos. Uma democracia pode ser presidencialista, parlamentarista, republicano ou monárquico

As Democracias podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções. A distinção mais importante acontece entre democracia direta (algumas vezes chamada "democracia pura"), onde o povo expressa a sua vontade por voto direto em cada assunto particular, e a democracia representativa (algumas vezes chamada "democracia indireta"), onde o povo expressa sua vontade através da eleição de representantes que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram.


Comentário:

Esse texto apenas fortalece ainda mais a importância da presença do povo na república, exercendo o seus direitos democráticos e legais garantidos por constituição. É muito importante frisar que por exemplo na democracia brasileira atual, quem não votou e também não justificou, nao consegue assumir um emprego até que pague a multa e justifique seu voto.


Avanço Político
No Brasil "recém-nascido" em sua forma de república, era um país de maioria pobre, em cerca de 70% rural, e de maioria analfabetos, os coronéis contratavam os jagunços para que fossem buscar e levar os rurais, que eram ensinados a assinar seu nome e de seu candidato, voto aberto era a principal caracterísica dessa república.

A cidadania é o conjunto dos direitos políticos que lhe permitem intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar (direto), seja ao concorrer a cargo público (indireto).

A nacionalidade é pressuposto da cidadania - ser nacional de um Estado é condição primordial para o exercício dos direitos políticos. Entretanto, se todo cidadão é nacional de um Estado, nem todo nacional é cidadão - os indivíduos que não estejam investidos de direitos políticos podem ser nacionais de um Estado sem serem cidadãos.

Os direitos políticos são regulados no Brasil pela Constituição Federal em seu art. 14, que estabelece como princípio da participação na vida política nacional o sufrágio universal. Nos termos da norma constitucional, o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de dezoito anos, e facultativos para os analfabetos, os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos e os maiores de setenta anos.

A Constituição proíbe o alistamento eleitoral dos estrangeiros e dos brasileiros conscritos no serviço militar obrigatório, considera a nacionalidade brasileira como condição de elegibilidade e remete à legislação infra-constitucional a regulamentação de outros casos de inelegibilidade (lei complementar n. 64, de 18 de maio de 1990).

Comentário:
Esse texto mostra a evolução da democracia brasileira, que passou de voto aberto a voto secreto, além da evolução da forma de votação de cédulas à urna eletrônica e daqui a alguns anos,ainda em testes nas eleições de 2010, a urna biométrica.


Postado por: Caio Cardozo
Fonte Wikipédia(ambos os textos)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Campanha de Vacinação Obrigatória

Foto 1 - Campanha Contra a Paralisia Infantil


Foto 2- Revolta da Vacina, no centro Oswaldo Cruz - Rio de Janeiro- 1904


Revista O Malho

A campanha de vacinação obrigatória , embora tivesse uma boa a intenção, a forma autoritária e violenta em que foi colocada para a população, em 1904, casou uma forte reação popular. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. A revolta popular também foi impulsionada pela reforma urbana que retirou a população pobre do centro da cidade do Rio de Janeiro, derrubando vários cortiços e outros tipos de habitações mais simples. Os populares espalharam-se pelas ruas destruindo bondes, apedrejam prédios públicos e espalham a desordem pela cidade.
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A Revolta de Canudos
A Guerra de Canudos aconteceu devido a situação precária em que vivia a população, sem terra e obrigada a se submeter aos desejos e mandos dos coronéis. As terras pertenciam aos coronéis que as transformaram em territórios improdutivos. Essa situação revoltou os sertanejos, que se uniram em torno de Antônio Conselheiro, o qual pregava ser um emissário de Deus vindo para abolir as desigualdades sociais e as perversidades da República, como a exigência de se pagar impostos, por exemplo.
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O Cangaço
Cangaço foi um fenômeno ocorrido no nordeste brasileiro de meados do século XIX ao início do século XX. O cangaço tem suas origens em questões sociais e fundiárias do Nordeste brasileiro, caracterizando-se por ações violentas de grupos ou indivíduos isolados: assaltavam fazendas, sequestravam coronéis (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns. Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão, praticando tais crimes, fugindo e se escondendo.
O Cangaço pode ser dividido em três subgrupos: os que prestavam serviços esporádicos para os latifundiários; os "políticos", expressão de poder dos grandes fazendeiros; e os cangaceiros independentes, com características de banditismo.
Os cangaceiros conheciam a caatinga e o território nordestino muito bem, e por isso, era tão difícil serem capturados pelas autoridades. Estavam sempre preparados para enfrentar todo o tipo de situação. Conheciam as plantas medicinais, as fontes de água, locais com alimento, rotas de fuga e lugares de difícil acesso.
O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, "Jesuíno Brilhante", que agiu por volta de 1870. E o último foi de "Corisco" (Cristino Gomes da Silva Cleto), que foi assassinado em 25 de maio de 1940.
O cangaceiro mais famoso foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, também denominado o "Senhor do Sertão" e "O Rei do Cangaço". Atuou durante as décadas de 20 e 30 em praticamente todos os estados do nordeste brasileiro.
Por parte das autoridades, Lampião simbolizava a brutalidade, o mal, uma doença que precisava ser cortada. Para uma parte da população do sertão, ele encarnou valores como a bravura, o heroísmo e o senso da honra.
O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo e qualquer foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. A sentença passou a ser matar todos os cangaceiros que não se rendessem.
No dia 28 de julho de 1938, na localidade de Angicos, no estado de Sergipe, Lampião finalmente foi apanhado em uma emboscada das autoridades, onde foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros.Esta data veio a marcar o final do cangaço, pois, a partir da repercussão da morte de Lampião, os chefes dos outros bandos existentes no nordeste brasileiro vieram a se entregar às autoridades policiais para não serem mortos.
Cometário: O Cangaço pode ser dividido em três subgrupos: os que prestavam serviços "políticos" para os grandes fazendeiros; os que prestavam serviços esporádicos para os fazendeiros e os cangaceiros independentes, com características de banditismo. Ocorria nos sertões do Nordeste , além de ser considerado um período de muito terror devido as ações do famoso e temido bando de Lampião. Os cangaceiros eram nômades e conheciam muito bem a caatinga e suas ações eram bem violenta.
Postado por Mariana Pohlmann