domingo, 19 de setembro de 2010

O Quadro Brasileiro no Período Regencial

O Brasil durante o período regencial se encontrou em situações muito difíceis. Além de não ter um imperador em idade para governar, os regentes não estavam dando conta e com um território muito extenso foi difícil de conter as revoltas que ocorriam de um extremo a outro, até porque os interesses eram bem diferentes, além disso podia também ser considerado um país recém-nascido.

Texto de: Letícia Artilles

Como uma das principais revoltas que ocorreram nesse período, podemos citar:



A Revolta dos Malês


Durante as primeiras décadas do século XIX várias rebeliões de escravos explodiram na província da Bahia. A mais importante delas foi a dos Malês, uma rebelião de caráter racial, contra a escravidão e a imposição da religião católica, que ocorreu em Salvador, em janeiro de 1835. Nessa época, a cidade de Salvador tinha cerca de metade de sua população composta por negros escravos ou libertos, das mais variadas culturas e procedências africanas, dentre as quais a islâmica, como os haussas e os nagôs. Foram eles que protagonizaram a rebelião, conhecida como dos "malê", pois este termo designava os negros muçulmanos, que sabiam ler e escrever o árabe. Sendo a maioria deles composta por "negros de ganho", tinham mais liberdade que os negros das fazendas, podendo circular por toda a cidade com certa facilidade, embora tratados com desprezo e violência. Alguns, economizando a pequena parte dos ganhos que seus donos lhes deixavam, conseguiam comprar a alforria.Em janeiro de 1835 um grupo de cerca de 1500 negros, liderados pelos muçulmanos Manuel Calafate, Aprígio, Pai Inácio, dentre outros, armou uma conspiração com o objetivo de libertar seus companheiros islâmicos e matar brancos e mulatos considerados traidores, marcada para estourar no dia 25 daquele mesmo mês. Arrecadaram dinheiro para comprar armas e redigiram planos em árabe, mas foram denunciados por uma negra ao juiz de paz. Conseguem, ainda, atacar o quartel que controlava a cidade mas, devido à inferioridade numérica e de armamentos, acabaram massacrados pelas tropas da Guarda Nacional, pela polícia e por civis armados que estavam apavorados ante a possibilidade do sucesso da rebelião negra. No confronto morreram sete integrantes das tropas oficiais e setenta do lado dos negros. Duzentos escravos foram levados aos tribunais. Suas condenações variaram entre a pena de morte, os trabalhos forçados, o degredo e os açoites, mas todos foram barbaramente torturados, alguns até a morte. Mais de quinhentos africanos foram expulsos do Brasil e levados de volta à África. Apesar de massacrada, a Revolta dos Malês serviu para demonstrar às autoridades e às elites o potencial de contestação e rebelião que envolvia a manutenção do regime escravocrata, ameaça que esteve sempre presente durante todo o Período Regencial e se estendeu pelo Governo pessoal de D. Pedro II.

Fonte:http://portalmultirio.rio.rj.gov.br/historia/modulo02/rev_males.html#f5030_amp.html

Pesquisado por: Letícia Artilles

sábado, 18 de setembro de 2010

O quadro político brasileiro no Período Regencial

O Período Regencial começou quando o Brasil era um país recém-nascido, e quando D. Pedro I revogou ao trono, deixando seu filho, D. Pedro II no Brasil, mas ele era muito pequeno para governar, então os regentes, que eram três, fiaram com o governo brasileiro. Durante todo o governo dos regentes, tiveram várias revoltas em todos os lugares do país e de várias classes sociais com interesses difeentes. Tudo isso assustou os políticos.

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Revolta dos Malês
A chamada Revolta dos Malês (também conhecida como revolta dos escravos de Alá) registrou-se de 25 a 27 de Janeiro de 1835 na cidade de Salvador, capital da então Província da Bahia, no Brasil.
Consistiu numa sublevação de caráter racial, de escravos africanos das etnias hauçá e nagô, de religião islâmica, organizados em torno de propostas radicais para libertação dos demais escravos africanos que fossem muçulmanos. O termo "malê" deriva do bá "imale", designando o muçulmano.
Foi rápida e duramente reprimida pelos poderes constituídos.
Ao mesmo tempo, as autoridades também se organizaram com rapidez, conseguindo repelir os ataques aos quartéis de Salvador, colocando em fuga os revoltosos. Ao procurar sair da cidade, um grupo de mais de quinhentos revoltosos, entre escravos e libertos, foi barrado na vizinhança do Quartel de Cavalaria em Água de Meninos, onde se deram os combates decisivos, vencidos pelas forças oficiais, mais numerosas e bem armadas.
Postado por:Renata Justen

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O quadro político brasileiro no Período Regencial

O Período Regencial começou com a renúncia de D. Pedro I. Como D. Pedro de Alcântara era muito novo para assumir o Império, houve a necessidade de ter regentes como uma substituição temporária. Surgiram vários movimentos armados, de classes sociais e interesses diferentes. Esses movimentos aconteceram em diversas partes do país, com isso assustando a elite política e econômica.
Texto feito por Mariana Pohlmann
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Pesquisa na internet!
Revolta dos Malês
Insatisfação contra a escravidão e imposição religiosa
A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta foram os negros islâmicos que exerciam atividades livres, conhecidos como negros de ganho (alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros). Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do islamismo. Em função destas condições, encontravam muitas dificuldades para ascender socialmente.
Os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos com a escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar com o catolicismo (religião imposta aos africanos desde o momento em que chegavam ao Brasil), o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de uma república islâmica.
Postado por: Mariana Pohlmann

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Analise o caráter PROGRESSISTA da Regência Trina

O objetivo principal da Fase Progressista era a DESCENTRALIZAÇÃO do Brasil, deixando três regentes brasileiros no comando, ao invés de um.
Cada província tinha parte da Guarda Nacional para combater as revoltas locais, tinham também sua própria justiça e assembleia legislativa, satisfazendo os poderes.
Com a Rengencia Trina, foi criado o Ato Adicional, que emendava a contituição de 1824, ofereciam autonomia das províncias (liberdade para pedir empréstimos e gerenciar seus lucros), cria o DF e a regência UNA.
Essa descentralização fortalesse os regentes e os fazendeiros que os apoiam.

Texto de Aline Leite e Renata Justen
Postado por: Renata Justen

Período Regencial-Fase Progressista

O primeiro momento do Período Regencial foi a fase Progressista. Instalou-se a Regência Trina. A Regência Trina fez muitas coisas importantes, dentre elas a criação da GUARDA NACIONAL, cada província tinha um núcleo da guarda nacional , criou-se também o Código de Processo Criminal, cada prvíncia tinha seu juíz, que julgava de acordo com o Código Penal. Outro importante feito foi a criação do ATO ADICIONAL que constia e descentralizar ainda mais o poder, dando autonomia as província de pedir empréstimos, gerenciar seus lucros e ter assembléia legislativa.


Texto desenvolvido por: Caio Cardozo e Lucas de Azevedo
Postado por: Caio Cardozo

Período Regencial

1.1) O Período Regencial alguns historiadores acreditam que tenha sido a "Verdadeira Independência do Brasil", pois D. Pedro de Alcântara, filho de D.Pedro I, tinha apenas 5 anos. Então como não tinha idade suficiente para suceder seu pai no poder, o Estado ficou nas mãos do Regentes. Esse Período tive doi momentos. Um primeiro momento descentralizador com a regência trina e, depois com a regência una com um carater centralizador.No período da regência trina as províncias tinham autonomia quase que total, nesse período criou-se a guarda nacional(cada província tinha um núcleo), o Código de Processo Criminal(cada província tinha o seu Juíz ) e o Ato adicional foi o principal feito descentralizador que dava liberdade as províncias de pedir empréstimos, gerenciar lucros e possuir assembléia legislativa.



1.2)




José Joaquim Carneiro de Campos, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e o brigadeiro Francisco de Lima e Silva.




1.3)



Postado por: Caio Cardozo

Eleições do Cacete

Essa eleição ficou conhecida assim por causa da violenta disputa por votos entre liberais e conservadores queriam comandar a política do Estado. Usaram várias ações desleais, como por exemplo compra de voto. Estava "rolando um clima tenso", quando foram as "urnas", os liberais ganharam a primeira eleição, quando o Imperador descobriu que teve irregularidade nas eleições o Imperador decidiu cancelar a primeira eleição, convocou uma nova, e nessa nova os conservadores venceram os liberais assim comandando a política brasileira.


Postado por: Caio Cardozo

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Período Regencial

A Regência Trina, que fez parte da primeira fase do período regencial, tinha várias caracteristicas descentralizadoras. A primeira delas é o próprio fato de ser trina, ou seja, sendo governado por três não teria como se concentrar o poder nas mãos de uma só pessoa e as decisões deveriam ser tomadas em conjunto. A criação da Guarda Nacional era outra caracteristica que provava ser um governo descentralizado porque cada província tinha um corpo da guarda nacional e objetivo era de conter as revoltas. O Códigodo Processo Criminal, que dava liberdade às provincias para aplicar a justiça e algumas providencias possíveis apenas com o Ato Adicional de de 1834, como a criação do Distrito Federal e a posibilidade de cada pessoa poder pegar empréstimos, gerenciar seus lucros e participar da assembléia legislativa, que formava as leis eram outras caracteristicas para provar que tivemos um período descentralizador durante a regência.

Texto de: Letícia Artilles
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A Regência Trina Provisória era formada por Nicolau de Campos Vergueiro, José Joaquim de Campos (marquês de Caravelas) e brigadeiro Francisco de Lima e Silva (barão de Barra Grande) e governou de sete de abril a 17 de junho de 1831.
A Regência Trina Permanente, formada novamente pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva e pelos deputados José da Costa Carvalho e João Bráulio Muniz, governou o Brasil de 17 de junho de 1831 a 12 de outubro de 1835. Ela sucedeu a Regência Trina Temporária, a qual assumira a função interinamente após a abdicação de D. Pedro I em nome de Pedro II, que não possuía idade mínima para comandar o país.
Diferentes correntes políticas compunham o Senado e a Câmara durante a regência. Os liberais, ex-integrantes do “Partido” Brasileiro, eram subdivididos em moderados (ou chimangos) e exaltados (jujubas ou farroupilhas). O primeiro era majoritário na Assembléia; defendia a unidade nacional e a centralização do poder. O segundo, por sua vez, era a favor da descentralização através de idéias federalistas e republicanas. Havia ainda os restauradores (ou caramurus), integrantes do antigo “Partido Português”, interessados no retorno de Dom Pedro I. Era dirigido por José Bonifácio.
O trio eleito pela Assembléia Geral pretendia equilibrar a força política do país ao nomear Costa Carvalho, representante moderado do Sul, Bráulio Muniz, exaltado do norte, e o brigadeiro Francisco de Lima e Silva, que participara do governo interino como regente. Todos eram deputados, o que diferenciaria essa regência da anterior, formada por senadores. O período governado pela Regência Trina Permanente se caracteriza também pela ascensão da aristocracia rural ao poder.
Apesar de hegemônico na Câmara e de contar também com o ministro da Justiça e figura de maior destaque da época, padre Diogo Antônio Feijó, os liberais moderados sofrem com revoltas por todo o país e tentativas de golpes dos restauradores.
Feijó assume o cargo sob a condição de que lhe garantissem autonomia de ação, com poderes para castigar desordeiros e delinquentes, e também exonerar e responsabilizar funcionários públicos negligentes. Para garantir a integridade territorial e a defesa da ordem pública criou, em 18 de agosto de 1831, a Guarda Nacional, tropa de elite constituída por senhores rurais. O padre Feijó estabeleceu ainda uma lei contra o tráfico negreiro (1831), que institui punições aos importadores de escravos, levando à perda de apoio dos setores rurais, os chamados “barões do café”.
Além da Guarda Nacional e da lei contra o tráfico de escravos, outras medidas liberais foram tomadas para controlar a situação política como a promulgação do Código do Processo Criminal (1832), que garantia mais relevo aos juízes de paz nas decisões locais, e a publicação do Ato Adicional de 1834.
As principais modificações estabelecidas pelo Ato Adicional foram: a criação das assembléias legislativas provinciais; a transformação da Regência Trina Permanente em Regência Una Temporária (quatro anos), cujo regente deveria ser escolhido em eleições gerais; a criação do Município Neutro, constituído pelo Rio de Janeiro, além da extinção do Conselho de Estado, grupo de assessores políticos que auxiliaram o imperador D. Pedro I no exercício do Poder Moderador.
O documento é considerado como a experiência mais próxima da democracia e do republicanismo no período imperial. O Ato retificou a excessiva centralização determinada pela Constituição de 1824, concedendo certa autonomia às províncias com a emancipação do poder.
A Regência Trina Permanente foi sucedida pela Regência Una de Diogo Antônio Feijó após as eleições de 1835.

Fonte:http://www.historiabrasileira.com/brasil-imperio/regencia-trina-permanente/
Autor: Rodrigo Batista

Postado por: Letícia Artilles =P

Caráter Progressista da Regência Trina

A Regência Trina inovou de diverssas formas. O fato de ser Trina, já nos mostra o peder descentralizado. Os regentes criaram órgãos que nos afirmam essa descentralização, como a Guarda Nacional, que tinha como objetivo conter as revoltas em cada província; o Código do processo criminal, que consistia em ampliar a autonomia às províncias na aplicação da justiça. Além da justiça própria e a criação da Assembléia de cada província, haviam criado também o Ato Adicional, que deu autonomia as províncias e a criação do Destrito Federal.
Texto feito por: Mariana Pohlmann e Letícia Artilles
Postado por: Mariana Pohlmann

sábado, 4 de setembro de 2010

Período Regencial



A Regência Trina já mostra ser descentralizadora pelo nome. Eram três governantes brasileiros no poder, que utilizaram três meios para manter o país: A Guarda Nacional, que servia para conter as agitações, estava em cada província do país. O Código de processo Criminal, que o objetivo era satisfazer os poderes, dava autonomia às províncias na aplicação da justiça. O Ato Adicional, que emendava a contituição de 1824, dava autonomia das províncias (pedir empréstimos, gerenciar seus lucros, Assembleia Legislativa, que fazia as leis), cria do DF e a Regência Una, centralizando o poder, por conta de inúmeras revoltas. Essa descentralização fortalecia o poder dos regentes e os fazendeiros que os apoiavam.



-------------------------------------------------------------------------------------------------#Quem faz parte da Rengência TRINA?
Em 1831, a Regência Trina Provisória, formada pelos senadores Joaquim Carneiro de Campos, marquês de Caravelas; Nicolau Pereira de Campos Vergueiro; e o Brigadeiro Francisco de Lima e Silva. A Regência Trina Provisória é composta de um senador restaurador, um moderador e um membro da oficialidade conservadora (três regentes, por isso trina).
Autor: Carlos Leite Ribeiro
#O que é o Ato Adicinal?
O Ato Adicional foi talvez a experiência mais democrática ocorrida durante o império, considerada como uma experiência republicana do império que usou elementos da Constituição dos Estados Unidos.
O regente uno passou a ser eleito por voto censitário, com mandato temporário (quatro anos). A eleição e a alternância do chefe do poder executivo permitiram, entre 1835 e 1840, uma experiência considerada republicana e presidencialista no
Brasil. O mesmo ato adicional criou as Assembléias Legislativas Provinciais, compostas por deputados eleitos — também por voto censitário — e com poder deliberativo no campo civil, judiciário, eclesiástico, educacional, policial, econômico e tributário. Desta forma, as províncias ganharam uma relativa autonomia legislativa. Portanto, a experiência republicana, além de presidencialista, teve um aspecto federalista(que se constituem em elementos fundamentais do regime político dos(que se constituem em elementos fundamentais do regime político dos EUA).
autor: Wikipédia
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Fotos do Período Regencial

D. Pedro II

Guarda Nacional



Postado por: Renata Justen