quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Contra o Trabalho escravo

PF resgata 36 em operação contra trabalho escravo em SP

São Paulo - A Polícia Federal (PF) conduziu à superintendência da corporação em São Paulo 36 pessoas, supostamente vítimas de trabalho escravo ou tráfico de pessoas, em dois prédios durante operação no centro de São Paulo.Segundo a PF de São Paulo, as pessoas foram encontradas em um edifício em uma travessa da 25 de Março e em outro prédio, também no centro da cidade.A operação também ocorre em outros Estados, mas a assessoria da PF em São Paulo não soube dar mais informações. A superintendência de Rondônia, que coordena ação, não deu mais detalhes.

Fonte: http://odia.terra.com.br/portal/brasil/html/2009/5/pf_resgata_36_em_operacao_contra_trabalho_escravo_em_sp_13553.html


Comentário: Hoje em dia, o trabalho escravo acontece até mesmo dentro das grandes cidades, principalmente onde menos esperamos, e que acontece até mesmo umas ligadas às outras. No caso da reportagem, o crime acontece num dos lugares mais movimentados de São Paulo, e com grade número de escravos. Tudo isso mostra que o trabalho escravo ainda é visto como a melhor maneira de ganhar dinheiro.

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Produção de cana por trabalho escravo no Rio seria vendida ao Espírito Santo

O Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo do Ministério do Trabalho, apoiado por agentes da Polícia Federal (PF), libertou ontem, na cidade de São Francisco de Itabapoana, norte do Rio de Janeiro, 105 trabalhadores - 80 deles baianos - que nos últimos quatro meses foram submetidos à situação semelhante a de trabalho escravo. Sem carteira de trabalho assinada e vivendo em condição considerada degradante pelo procurador do trabalho Jorsinei Nascimento, os homens foram contratados para cortar cana que abastecia a Usina Paineiras S/A, no município de Itapemirim, no Espírito Santo, segundo documentos encontrados pelos auditores.Os empregadores - os irmãos Amaro Barros Fernandes e Jorge Fernandes Francisco - responderão a processo na Justiça do Trabalho e podem enfrentar processo criminal se for aberto inquérito pela PF. Além da falta de registros dos trabalhadores, os dois são acusados de descontar dos salários despesas que legalmente cabem ao empregador, como a passagem da terra natal para o norte fluminense, os equipamentos de proteção individual e o alojamento.Segundo os agentes, os irmãos Fernandes descontavam de cada um dos trabalhadores o equivalente a R$ 90 mensais a título de pagamento do salário desemprego. Diziam que o valor seria pago quando fossem dispensados, no término da safra. Como o seguro só é pago ao trabalhador demitido com registro, nenhum deles fará jus ao benefício.Os trabalhadores em condições análogas ao trabalho escravo foram descobertos na sexta-feira passada após uma denúncia feita por telefonema à Superintendência do Trabalho do Rio. No mesmo dia, os auditores comandados por Leandro de Andrade Carvalho e apoiados pelo procurador Jorsinei Nascimento, de Roraima, localizaram os empregados e gravaram em DVD os depoimentos de alguns deles. Com o material, obtiveram do juiz Claudio Aurélio Azevedo Freitas, da 2ª Vara do Trabalho de Campos dos Goytacazes os mandados de busca e apreensão de documentos, que foram cumpridos ontemAs buscas foram feitas no escritório de Amaro, na casa dele e do irmão Jorge e no minimercado que pertence a um irmão da dupla, José Barros Francisco. Segundo algumas denúncias, os trabalhadores eram obrigados a fazer suas compras superfaturadas no local. José Barros negou as denúncias e afirmou que não vendia fiado para os trabalhadores nem há pressão para que façam as compras ali. Seus dois irmãos não foram encontrados para comentar o caso.

Fonte: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/07/113862-producao+de+cana+por+trabalho+escravo+no+rio+seria+vendida+ao+espirito+santo.html


Postado por: Renata Justen

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