quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Brasil na primeira república

Revolta da Vacina




Imagem 1 Imagem 2 (estado do rio durante a revolta)
A imagem 1 relata como foi a revolta da vacina, no qual a população contestava a obrigatoriedade dela, já que podia ser considerada uma invasão de privacidade na época, pois como era uma sociedade patriarcal, a população sentia o fato de ter que mostrar o braço para um grupo de enfermeiros para tomar a vacina uma invasão, além de ser obrigatório e não se ter direito a escolha. O líder da campanha, como mostrado na imagem pelo bigode foi Oswaldo Cruz.
Revolta de Canudos
Como o Nordeste nessa época se encontrava com graves problemas sociais, a fome, seca, miséria e violência, a população era explorada com o trabalho braçal, não tinha esperança, pois a igreja católica rezava suas missas em latim e a população não entendia, com a pregação de Antônio Conselheiro, que pregava o messianismo em que dizia sobre a salvação e aconselhava a população logo se formaram muitos seguidores que foram para Belo Monte e fundaram a população de Canudos, no qual qualquer pessoa que se sentia desamparada pelo governo podia ir. Vários grupos ficaram contra eles, como governoo os coronéis, que perdiam mão-de-obra e o governo que perdia impostos.
Cangaço
As situações de miséria, as injustiças dos coronéis, a fome e as secas produziram no nordeste um cenário favorável à formação de bandos populares bem armados, conhecidos como cangaceiros. Esses bandos andaavam pelo sertão assaltando fazendeiros e matando pessoas. Espalhavam medo numa terra sem lei.
O cangaço, tipo de vida dos cangaceiros, é um movimento polêmico. Muitos o consideram uma forma simples de banditismo e criminalidade. Para outros o cangaço é uma forma de revolta contra a opressão e a miséria da vida nordestina.
Fonte: www.shvoong.com (adaptado)
O cangaço, acrescentando ao texto acima, foi formado pelos cangaceiros que antes eram os jagunços dos fazendeiros, e se tornaram independentes espalhando o terror. O mais famoso dentre eles foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Seu bando agiu entre 1920 1938. Eles eram caracterizados por se vestirem com cangas em que carregavam as amas, comida e agua, já que eram nômades. Com a morte de Lampião e com o fim da República Velha o cangaço se extinguiu.
Textos de: Letícia Artilles

A política na República Velha

Política do café-com-leite

Era composta pelo estado de Minas Gerais, mais populoso e grande produtor de leite e São Paulo, o mais rico e grande produtor de café. Juntos eles conseguiam os seus objetivos governando o país, favoreccendo apenas os seus interesses, como é o caso do Convênio de Taubaté, no qual o governo federal era responsável por comprar todo o estoque restante de café garantindo o lucro dos cafeicultores e acabando individando o governo, que só tinha "olhos" para o café.

Política dos Governadores

Era uma aliança dos governadores com o presidente, num relacionamento de troca de favores, no qual o presidente apóia a candidatura do governador, e esse apóia os candidatos do congresso nacional de interesse do presidente, que formavam leis que o interessava, evitando conflitos. Um exemplo é a política de verificação dos poderes, no qual não pegaria o cargo, mesmo ganhando a eleição. O candidato que não fosse do interesse da maioria não ganhava o diploma e não poderia assumir, forçando a formação de parcerias entre governantes.

Coronelismo

Os coronéis, pessoas de maior influência na roça, exerciam poder e suas próprias leis sobre a população, um exemplo de federalismo. Eles decidiam em quam a população votaria através do clientelismo, uma troca, já que a população dependia do coronel para conseguir emprego, escola, remédios e hospitais. Assim essa população era o chamado curral eleitoral, no qual era assegurado o controle da região. Há também a relação de mandonismo, em que o coronel contratava jagunços, matadores profissionais, para "fiscalizar" o voto, já que este era aberto, intimidando o eleitor a votar em outro candidato. Era comum também o coronel alfabetizar os eleitores para saberem escrever seu nome e o do candidato nas vésperas de eleição e o fato de mortos votarem, já que uma pessoa utilizava o nome do falecido para votar novmente. Em meio a todas essas ocorrencias houve muita fraude eleitoral.

Postado por: Letícia Artilles

domingo, 21 de novembro de 2010

A política na República Velha

Texto I: Política do café-com-leite.

A política do café-com leite foi a foi a união de São Paulo(maior produtor de café) e Minas Gerais(maior produtor de leite), como ambos eram produtores poderosos de café, e para não ficar uma coisa repitida, como "café-com-café", foi posto o nome café com leite, que serviu para os fazendeiros criarem um contrato para o Governo Federal, para que ele comprasse as sacras de café que sobrariam, assim não causando prejuízo para esses fazendeiros.


Texto II: Política dos Governadores.

Na política dos governadores foi crada a Comissão de Verificação de Poderes, onde havia a união do Governo Federal com o Estadual. Essa comição "testava" os deputados eleitos, mas só ganhavam certificado quem tinha aliança com os governos. Isso serviu para garantir um grupo de governantes favoráveis ao presidentes.


Texto III: Coronelismo.

O Coronelismo é formado pelos coronéis, que são os fazendeiros, e comandam toda a área rural do Brasil. Eles usavam o mandonismo, o clienterismo( que era a troca de favores), a fraude eleitoras(voto bico de pena) e o voto de cabresto(onde a pessoa era induzida a votar naquele concorrente). Os fazendeiros utilizavam esses recursos para se manterem no poder.

postado por: Renata Justen

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A política na República Velha

Política do Café com Leite


Foi um acordo entre São Paulo (força econômica) e Minas Gerais (maior número de eleitores), para monopolizar a presidência da República Velha. As outras oligarquias acabaram se unindo com São Paulo e Minas, pois sua força política e econômica eram vencidas por esses dois Estadoa. Portanto, o cargo de presidente durante a República Velha ficou cendo exercido por essas duas oligarquias, tornando-as cada vez mais fortes.


Política dos Governadores


A política dos governadores é desdobramento da Política do Café com Leite. Seu funcionamento era a base de trocas de favores, o presidente apoiava os governadores estaduais e em troca recebia o apoio das oligarquias estaduais, facilitando assim, a aprovação das leis de seu interesse no Congresso Nascional.


Coronelismo


Era uma políca aplicada na zona rural, pelos fazendeiros, chamados de coronéis. Para conseguirem o seu lugar na política eles ultilizavam o voto de cabresto, que obrigava o eleitor a votar em um determinado coronel; contratavam jagunços, matadores porficionais e o clienterismo, que era a troca de favores.


Postado por: Mariana Pohlmann

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Brasil da primeira República

Vacinação Obrigatória
A vacinação obrigatória foi criada por Oswado Cruz para prevenir a população das doenças, que na época eram muitas. A chage mostra pessoas com o braço levantado, mostrando uma fecha, como se fosse a agulha, mostrando a força da obrigação de tomar a vacina, querendo ou não.





Revolta da Vacina

A revolta da vacina foi uma revolta popular que consistia ao aviso da população contra essa obrigatoriedade, pois a revolta representava um perigo, já que as pessoas poderiam se vestir de enfermeiros, "apagar" os donos das casas e roubar tudo, ou até coisa pior. A revolta demonstrou a invasão de privacidade da parte do governo.










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Revolta de Canudos

A revolta de Canudos aconteceu na Região de Vaza Barris, Bahia. Teve como líder Antônio conselheiro. Ela aconteceu por causa da situação precária do Nordeste, do abandono da parte dos políticos, juntados à religião. Os revoltos eram camponeses, jagunços, desempregados e pequenos comerciantes, mas a força era tanta que o governo nordestino, que era o inimigo, teve que pedir ajuda à República para conseguir conter o movimento. Essa revolta durou 1 ano.
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Cangaço
No início do século XX, o Nordeste do Brasil viveu momentos difíceis, atemorizado por grupo de homens que espalhava o terror por onde passava. Eram os cangaceiros, bandidos que abraçavam a vida nômade e irregular de malfeitores por motivos diversos. Alguns deles foram impelidos pelo depotismo de homens poderosos. Lampião e seu bando foram os mais importantes representantes do cangaço. Existiram diversos bandos de cangaceiros. Porém o mais conhecido e temido da época foi comandado por Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), também conhecido pelo apelido de "Rei do Cangaço". O bando de Lampião atuou pelo sertão nordestino durante as décadas de 1920 e 1930. Morreu em uma emboscada armada por uma volante, junto com a mulher Maria Bonita e outros cangaceiros, em 29 de Julho de 1938. Tiveram suas cabeças decepadas e expostas em locais públicos, pois o governo queria assustar e desestimular essa prática na região. Depois do fim do bando de Lampião, os outros grupos de cangaceiros, já enfraquecidos, foram se desarticulando até terminarem de vez, no final da década de 1930.
Comentário: Os cangaceiros viviam andando de cidade em cidade livres, mas ao mesmo tempo fugindo da polícia. Tiveram vários grupos cangaceiros, mas o que mais se destacou foi o do cangaceiro Virgulino, que servia de exemplo para os outros cangaços. Alguns grupos de cangaço se viam obrigados a trabalhar para os Coronéis. Depois da morte de Lampião, os outros grupos de cangaço foram se enfraquecendo cada vez mais, até se dissiparem de uma vez.
Postado por: Renata Justen

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

texto 1
Ministério do Trabalho resgata 131 pessoas em situação análoga à escravidão em Minas
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FILIPE MOTTA
DE SÃO PAULO

Fiscais do Ministério do Trabalho encontraram 131 pessoas em condições análogas à escravidão em fazendas de Minas Gerais. O grupo, que inclui oito menores, trabalhava nos município de Unaí e Buritis, próximos à divisa com Goiás, na região noroeste de Minas.

De acordo com o Ministério do Trabalho, foram aplicadas multas de R$ 400 mil por conta de verbas rescisórias e da emissão do Seguro Desemprego para o Trabalhador Resgatado. Três propriedades que cultivam feijão foram interditadas e 68 autos de infração foram emitidos. O nome das propriedades não foi informado.

As pessoas foram agenciadas pelos chamados "gatos" --intermediadores irregulares de mão de obra--, que publicavam as vagas de trabalho em anúncios, diz o ministério.

O órgão afirma que os trabalhadores não dispunham de água potável, instalações sanitárias nem equipamentos de segurança. Parte deles era alojada em barracos de lona. Além disso, eram mantidos dependentes dos proprietários ao contraírem dívidas na compra de produtos para sobrevivência.

Dentre os oito trabalhadores menores de idade, cinco tinham menos de 16 anos. Assim como os demais, após a operação eles foram levados de volta à cidade de origem --não informada pelo Ministério do Trabalho.

Apesar de divulgada somente hoje, a operação foi finalizada no dia primeiro de outubro. Segundo a assessoria do ministério, a medida foi tomada para que as investigações sobre o caso não fossem prejudicadas.

A operação contou com o Núcleo de Operações Especiais da Polícia Rodoviária Federal.



Comentário:
Lamentável..............um país tão democratizado como o Brasil ainda haja esse tipo de trabalho, em Minas Gerais, para ser mais exato em Unaí e Buritis, próximos à divisa com Goiás, na região noroeste de Minas. Numa lavroura de feijão, mais de 100 pessoas em situações análogas de sobrevivência, mais que descaso do contratante com esses trabalhadores.

Postado por: Caio Cardozo
Fonte: Folha de São Paulo

Brasil da 1ª república

1 Foto: Revista da Época

2 Foto: Retrata a desconfiança do povo

Comentário: Foto:2

A revolta que hoje é conhecida como a Revolta da Vacina mostra a desconfiança do povo perante a obrigatoriedade da vacina que os homens saiam para trabalhar e suas mulheres ficavam com seus filhos, quando chegavam os médicos sanitaristas(6,7 homens) gerou uma grande revolta até que foi retirada essa obrigatoriedade.





Canudos

Contexto histórico

A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam os nordestinos, principalmente, a população mais carente. Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado este conflito civil. Ele teve a duração de quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido à força adquirida, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego.

Liderança de Antônio Conselheiro

O beato Conselheiro, homem que passou a ser conhecido logo depois da Proclamação da República, era quem liderava este movimento. Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados republicanos, entre estes, estavam o casamento civil e a cobrança de impostos. Com estas idéias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de adeptos que acreditavam que seu líder realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza na qual se encontravam.

Com o passar do tempo, as idéias iniciais difundiram-se de tal forma que jagunços passaram a utilizar-se das mesmas para justificar seus roubos e suas atitudes que em nada condiziam com nenhum tipo de ensinamento religioso; este fato tirou por completo a tranqüilidade na qual os sertanejos daquela região estavam acostumados a viver.

Os combates

Devido a enorme proporção que este movimento adquiriu, o governo da Bahia não conseguiu por si só segurar a grande revolta que acontecia em seu Estado, por esta razão, pediu a interferência da República. Esta, por sua vez, também encontrou muitas dificuldades para conter os fanáticos. Somente no quarto combate, onde as forças da República já estavam mais bem equipadas e organizadas, os incansáveis guerreiros foram vencidos pelo cerco que os impediam de sair do local no qual se encontravam para buscar qualquer tipo de alimento e muitos morreram de fome. O massacre foi tamanho que não escaparam idosos, mulheres e crianças.

Pode-se dizer que este acontecimento histórico representou a luta pela libertação dos pobres que viviam na zona rural, e, também, que a resistência mostrada durante todas as batalhas ressaltou o potencial do sertanejo na luta por seus ideais. Euclides da Cunha, em seu livro Os Sertões, eternizou este movimento que evidenciou a importância da luta social na história de nosso país.

Conclusão: Esta revolta, ocorrida nos primeiros tempos da República, mostra o descaso dos governantes com relação aos grandes problemas sociais do Brasil. Assim como as greves, as revoltas que reivindicavam melhores condições de vida ( mais empregos, justiça social, liberdade, educação etc), foram tratadas como "casos de polícia" pelo governo republicano. A violência oficial foi usada, muitas vezes em exagero, na tentativa de calar aqueles que lutavam por direitos sociais e melhores condições de vida.


Candangos

Cangaço foi um fenômeno ocorrido no nordeste brasileiro de meados do século XIX ao início do século XX. O cangaço tem suas origens em questões sociais e fundiárias do Nordeste brasileiro, caracterizando-se por ações violentas de grupos ou indivíduos isolados: assaltavam fazendas, sequestravam coronéis (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns. Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão, praticando tais crimes, fugindo e se escondendo.

O Cangaço pode ser dividido em três subgrupos: os que prestavam serviços esporádicos para os latifundiários; os "políticos", expressão de poder dos grandes fazendeiros; e os cangaceiros independentes, com características de banditismo.

Os cangaceiros conheciam a caatinga e o território nordestino muito bem, e por isso, era tão difícil serem capturados pelas autoridades. Estavam sempre preparados para enfrentar todo o tipo de situação. Conheciam as plantas medicinais, as fontes de água, locais com alimento, rotas de fuga e lugares de difícil acesso.

O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, "Jesuíno Brilhante", que agiu por volta de 1870. E o último foi de "Corisco" (Cristino Gomes da Silva Cleto), que foi assassinado em 25 de maio de 1940.

O cangaceiro mais famoso foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, também denominado o "Senhor do Sertão" e "O Rei do Cangaço". Atuou durante as décadas de 20 e 30 em praticamente todos os estados do nordeste brasileiro.

Por parte das autoridades, Lampião simbolizava a brutalidade, o mal, uma doença que precisava ser cortada. Para uma parte da população do sertão, ele encarnou valores como a bravura, o heroísmo e o senso da honra.

O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo e qualquer foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. A sentença passou a ser matar todos os cangaceiros que não se rendessem.

No dia 28 de julho de 1938, na localidade de Angicos, no estado de Sergipe, Lampião finalmente foi apanhado em uma emboscada das autoridades, onde foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros.

Esta data veio a marcar o final do cangaço, pois, a partir da repercussão da morte de Lampião, os chefes dos outros bandos existentes no nordeste brasileiro vieram a se entregar às autoridades policiais para não serem mortos.

Comentário:
O Cangaço foi um dos principais movimentos culturais, se podemos chamar assim hoje, já que naquela época eram considerados bandidos de sangue frio, serem que andavam em bandos no sertão nordestinos e quem fosse contra seus ideais matavam sem o menor problema, além de serem ladrões de muita agilidade e inteligência

Postado por: Caio Cardozo
Fontes : Google e Wikipédia

Democracia

Democracia("demo+kratos") é um regime de governo em que o poder de tomar as decisões está nas mãos do povo direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos. Uma democracia pode ser presidencialista, parlamentarista, republicano ou monárquico

As Democracias podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções. A distinção mais importante acontece entre democracia direta (algumas vezes chamada "democracia pura"), onde o povo expressa a sua vontade por voto direto em cada assunto particular, e a democracia representativa (algumas vezes chamada "democracia indireta"), onde o povo expressa sua vontade através da eleição de representantes que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram.


Comentário:

Esse texto apenas fortalece ainda mais a importância da presença do povo na república, exercendo o seus direitos democráticos e legais garantidos por constituição. É muito importante frisar que por exemplo na democracia brasileira atual, quem não votou e também não justificou, nao consegue assumir um emprego até que pague a multa e justifique seu voto.


Avanço Político
No Brasil "recém-nascido" em sua forma de república, era um país de maioria pobre, em cerca de 70% rural, e de maioria analfabetos, os coronéis contratavam os jagunços para que fossem buscar e levar os rurais, que eram ensinados a assinar seu nome e de seu candidato, voto aberto era a principal caracterísica dessa república.

A cidadania é o conjunto dos direitos políticos que lhe permitem intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar (direto), seja ao concorrer a cargo público (indireto).

A nacionalidade é pressuposto da cidadania - ser nacional de um Estado é condição primordial para o exercício dos direitos políticos. Entretanto, se todo cidadão é nacional de um Estado, nem todo nacional é cidadão - os indivíduos que não estejam investidos de direitos políticos podem ser nacionais de um Estado sem serem cidadãos.

Os direitos políticos são regulados no Brasil pela Constituição Federal em seu art. 14, que estabelece como princípio da participação na vida política nacional o sufrágio universal. Nos termos da norma constitucional, o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de dezoito anos, e facultativos para os analfabetos, os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos e os maiores de setenta anos.

A Constituição proíbe o alistamento eleitoral dos estrangeiros e dos brasileiros conscritos no serviço militar obrigatório, considera a nacionalidade brasileira como condição de elegibilidade e remete à legislação infra-constitucional a regulamentação de outros casos de inelegibilidade (lei complementar n. 64, de 18 de maio de 1990).

Comentário:
Esse texto mostra a evolução da democracia brasileira, que passou de voto aberto a voto secreto, além da evolução da forma de votação de cédulas à urna eletrônica e daqui a alguns anos,ainda em testes nas eleições de 2010, a urna biométrica.


Postado por: Caio Cardozo
Fonte Wikipédia(ambos os textos)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Campanha de Vacinação Obrigatória

Foto 1 - Campanha Contra a Paralisia Infantil


Foto 2- Revolta da Vacina, no centro Oswaldo Cruz - Rio de Janeiro- 1904


Revista O Malho

A campanha de vacinação obrigatória , embora tivesse uma boa a intenção, a forma autoritária e violenta em que foi colocada para a população, em 1904, casou uma forte reação popular. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. A revolta popular também foi impulsionada pela reforma urbana que retirou a população pobre do centro da cidade do Rio de Janeiro, derrubando vários cortiços e outros tipos de habitações mais simples. Os populares espalharam-se pelas ruas destruindo bondes, apedrejam prédios públicos e espalham a desordem pela cidade.
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A Revolta de Canudos
A Guerra de Canudos aconteceu devido a situação precária em que vivia a população, sem terra e obrigada a se submeter aos desejos e mandos dos coronéis. As terras pertenciam aos coronéis que as transformaram em territórios improdutivos. Essa situação revoltou os sertanejos, que se uniram em torno de Antônio Conselheiro, o qual pregava ser um emissário de Deus vindo para abolir as desigualdades sociais e as perversidades da República, como a exigência de se pagar impostos, por exemplo.
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O Cangaço
Cangaço foi um fenômeno ocorrido no nordeste brasileiro de meados do século XIX ao início do século XX. O cangaço tem suas origens em questões sociais e fundiárias do Nordeste brasileiro, caracterizando-se por ações violentas de grupos ou indivíduos isolados: assaltavam fazendas, sequestravam coronéis (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns. Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão, praticando tais crimes, fugindo e se escondendo.
O Cangaço pode ser dividido em três subgrupos: os que prestavam serviços esporádicos para os latifundiários; os "políticos", expressão de poder dos grandes fazendeiros; e os cangaceiros independentes, com características de banditismo.
Os cangaceiros conheciam a caatinga e o território nordestino muito bem, e por isso, era tão difícil serem capturados pelas autoridades. Estavam sempre preparados para enfrentar todo o tipo de situação. Conheciam as plantas medicinais, as fontes de água, locais com alimento, rotas de fuga e lugares de difícil acesso.
O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, "Jesuíno Brilhante", que agiu por volta de 1870. E o último foi de "Corisco" (Cristino Gomes da Silva Cleto), que foi assassinado em 25 de maio de 1940.
O cangaceiro mais famoso foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, também denominado o "Senhor do Sertão" e "O Rei do Cangaço". Atuou durante as décadas de 20 e 30 em praticamente todos os estados do nordeste brasileiro.
Por parte das autoridades, Lampião simbolizava a brutalidade, o mal, uma doença que precisava ser cortada. Para uma parte da população do sertão, ele encarnou valores como a bravura, o heroísmo e o senso da honra.
O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo e qualquer foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. A sentença passou a ser matar todos os cangaceiros que não se rendessem.
No dia 28 de julho de 1938, na localidade de Angicos, no estado de Sergipe, Lampião finalmente foi apanhado em uma emboscada das autoridades, onde foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros.Esta data veio a marcar o final do cangaço, pois, a partir da repercussão da morte de Lampião, os chefes dos outros bandos existentes no nordeste brasileiro vieram a se entregar às autoridades policiais para não serem mortos.
Cometário: O Cangaço pode ser dividido em três subgrupos: os que prestavam serviços "políticos" para os grandes fazendeiros; os que prestavam serviços esporádicos para os fazendeiros e os cangaceiros independentes, com características de banditismo. Ocorria nos sertões do Nordeste , além de ser considerado um período de muito terror devido as ações do famoso e temido bando de Lampião. Os cangaceiros eram nômades e conheciam muito bem a caatinga e suas ações eram bem violenta.
Postado por Mariana Pohlmann

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Democracia :D


O que é DEMOCRACIA?


-Do grego demo= povo e cracia= governo, significa governo do povo. Democracia é um sistema em que as pessoas de um país podem participar da vida política. Esta participação pode ocorrer atráves de eleições, plebiscitos e referendos. Dentro de uma democracia as pessoas possuem liberdade de expressão e manifestações de suas opiniões.




Comentário: Democracia é um sistema de governo que é exercido pelo povo. Mesmo sendo governado por apenas uma pessoa pode ser chamado de democracia se esse governante for elegido por meio de uma eleição. A democracia serviu para mostrar que todos são iguais e que uma pessoa comum pode governar, assim temos o direito de expressar nossa opinião para que esse poder garanta o direito de todos, sem preferencias.

Curiosidade: No dia 25 de Outubro comemora-se o Dia da Democracia

Texto de: Letícia Artilles
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Ficha limpa é um avanço, dizem políticos locais

Vista como um avanço político e histórico no país, segundo especialista e políticos da região, a chamada "Ficha Limpa"- lei que impede a candidatura de condenados criminalmente por mais de um juiz em eleições públicas - ainda deve dar o que falar. Apesar da iniciativa popular ter sido, enfim, sancionada pelo presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva, a questão polêmica gira em torno de sua abrangência. Ela valerá para as eleições desse ano? É para os já condenados ou condenados após sua promulgação?
É a primeira vez que uma lei no Brasil é sancionada sem vetos por um presidente e foi encabeçada pelo povo.
Fonte: www.cruzeirodosul.inf.br

Comentário: Atualmente, podemos comemorar por uma conquista que surgiu de protestos da população brasileira e agora se tornam um avanço do direito político de todos. O projeto ficha limpa permitira ao eleitor mais segurança em seu voto. De forma que não será possível a candidatura de pessoas envolvidas em processos jurídicos, diminuindo os casos de corrupção no governo brasileiro. Mais um passo rumo ao progresso da democracia no Brasil :)
Texto de: Letícia Artilles

Postado por:Letícia Artilles

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

DEMOCRACIA É...

A palavra democracia tem sua origem na Grécia Antiga (demo=povo e kracia=governo). Este sistema de governo foi desenvolvido em Atenas (uma das principais cidades da Grécia Antiga). Embora tenha cido o breço da democarcia, nem todos podiam participar nesta cidade. Mulheres, estrangeiros, escravos e crianças não participavam de decisões políticas da cidade. Portanto, esta forma antiga de democracia era bem limitada. Atualmente a democracia é exercida, na maioria dos países, de forma participativa. É uma forma de governo do povo para o povo.

Comentário:

Como democracia que dizer governo do povo, acho errado que antigamente ela acabava excluindo segmentos da sociedade de participar da política. A democracia da garantia dos três direitos: políticos, civis e sociais. O político é o direito de todos poderm votar, ter a formação de partidos, a eleição ser direta e secreta ;o civil é o direito de ter liberdade de expressão e o social é o direito de educação, saúde e emprego.


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Globo.com.br - Globo online

27/10/2010 14h53- Atualizado 27/10/2010 16h45

Entenda a lei da Ficha Limpa


Medida foi sancionada pelo Presidente Lula em 4 de junho. TSE definiu que ela deve ser aplicada nas eleições de 2010.

Do G1, em São Paulo

A Lei da Ficha Limpa surgiu da iniciativa do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que reuniu mais de 1,6 milhão de assinaturas de eleitores desde o lançamento da proposta, em setembro de 2009.

Sancionada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva em junho, ela proibe a candidatura de políticos condenados pela Justiça em decisão colegiada, mesmo que o processo ainda não tenha chegado ao fim, além de ter tornado mais rígidas as normas para inelegibilidade.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se decidiu favoravelmente à aplicação imediata da lei nesta eleição, mas o caso chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de um recurso do ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz. Houve empate na votação e impasse sobre critério de desempate. Roriz desistiu da candidatura e o recurso foi extinto. O caso volta ao STF com recurso de Jader Barbalho (PMDB-PA).

Comentário:

A Ficha Limpa representa um grande avanço político, um amadurecimento do processo político, como também do cidadão brasileiro. Como somos uma democracia representativa temos que ter o diteito de votar em políticos que exerçam seus cargos com seriedade e legislam em prol da sociedade brasileira. Sabemos que nesta eleição ainda tivemos candidatos corruptos tentando se reeleger, mas os votos desses candidatos não foram ainda validados. O que representa um bom sinal. Como ocorreu também o veto do registro da candidaturas de outros. Eu acredito que a Ficha Limpa vai moralizar ainda mais nosso processo político. É apenas uma questão de tempo.

Postado por: Mariana Pohlmann

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O que é Democracia?

Democracia ("demo+kratos") é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monárquico.

As Democracias podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções. A distinção mais importante acontece entre
democracia direta (algumas vezes chamada "democracia pura"), onde o povo expressa a sua vontade por voto direto em cada assunto particular, e a democracia representativa (algumas vezes chamada "democracia indireta"), onde o povo expressa sua vontade através da eleição de representantes que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram.

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia
Comentário: Democracia é a garantia dos direitos políticos, civis e sociais. Os direitos políticos são garantidos pela eleição direta, onde todos podem votar e qualquer pessoa pode formar um partido político, exibindo suas ideias para serem elegidos. Já os direitos civis são garantidos pela liberdade de expressão, livre acesso à informação e as pessoas podem ser julgadas em liberdade. Os direitos civis são garantidos pela educação, saúde e emprego para todos. A democracia pode ser exercida em vários tipos de governos.

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Mudança no texto Ficha Limpa pode gerar questionamentos no STF

BRASÍLIA - O texto do Ficha Limpa, aprovado pelo Senado, pode gerar diversos questionamentos no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral (STF). A avaliação é de parlamentares que criticaram a emenda aprovada pelos senadores. A mudança permite a aplicação da inelegibilidade apenas para processos que se iniciem depois da sanção da lei e não para os que estão em curso atualmente, como defendeu o relator da matéria na Câmara, José Eduardo Cardozo (PT-SP).
No trecho sobre a concessão do registro, a expressão "os que tenham sido condenados" foi substituída por "os que forem condenados". Com isso, a regra só vai ser aplicada aos casos de candidatos condenados após a sanção da medida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva."A lei não pode atingir a coisa julgada, mas se desejava pegar as ações ainda em curso", disse. "Não gostei da modificação. Criou-se uma confusão jurídica que não precisava", completou.
O deputado considera que a alteração mudou o mérito do projeto, por isso, deveria retornar à Câmara para nova votação. Como o Senado considerou a emenda como de redação, o texto seguiu para sanção presidencial. Cardozo chegou a defender uma eventual anulação da votação do Senado apenas desses aspectos do projeto.
Para o integrante da comissão que analisou na Câmara o projeto, deputado Flávio Dino (PC do B-MA), mesmo com a alteração do Senado, a aprovação do projeto foi um avanço. "Não vou dizer que o Senado acabou com o projeto. É um avanço em relação ao sistema eleitoral. Foi um passo. Menor do que o que poderia ser dado, mas foi um passo", disse.
O autor da emenda, senador Francisco Dornelles (PP-RJ), disse apenas que pretendia uniformizar a redação, já que, em algumas partes, o projeto falava nos que já foram condenados e, em outras, nos que forem condenados. "A emenda unificou a redação", resumiu.
O projeto já seguiu para sanção do presidente da República.

fonte:http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,mudanca-no-texto-do-ficha-limpa-pode-gerar-questionamentos-no-stf,554331,0.htm

Comentário: Esse texto quer retrartar que a lei da ficha limpa irá deixar mais visível o passado do candidato, assim sabendo se ele fez alguma coisa ruim no passado e que pode prejudicar a cidade ou até país, sem contar que pode mostrar com quem o candidato se relaciona e os verdadeiros interesses que tem para querer um cargo político, e isso contribuirá para um país melhor, com menos corrupção e fracasso.

Postado por: Renata Justen

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Contra o trabalho escravo!

Fiscais flagram trabalho escravo em fazenda na Bahia
Uma denúncia levou fiscais do Ministério Público do Trabalho a uma fazenda que escravizava trabalhadores. Impedidos de sair eles bebiam água suja e eram obrigados a trabalhar mais de 12 horas sem equipamento adequado.
Barracos improvisados com repúbica de lona. Camas feitas com pedaços de madeira. Para beber e fazer comida, os trabalhadores tinham que retirar de um poço artesiano uma água suja e barrenta. Essa era a situação na fazenda Gameleira, no município de Riachão das Neves, na região oeste da Bahia. Os trabalhadores eram obrigados a enfrentar uma jornada de 12 horas por dia no meio do mato, sem bota e sem luva. De acordo com os trabalhadores, o dono da fazenda cobrou antecipadamente a comida e o aluguel dos barracos. Os fiscais flagraram o trabalho escravo na fazenda depois que um trabalhador conseguiu fugir e denunciar o problema.
O fazendeiro vai ser processado por cometer trabalho escravo. O MP acredita que esta situação pode estar sendo repetida em outras fazendas do oeste da Bahia.
Segundo o MP, o oeste da Bahia; a região do Bico do Papagaio, no Tocantins; o sul do Pará e o estado do Mato Grosso são as áreas que concentram a maior parte dos casos de trabalho escravo no Brasil. Só no ano passado, em 197 fazendas de todo o país foram libertados mais de 5.800 trabalhadores.
~No Brasil atualmente, mesmo depois de muitos anos da abolição da escravidão. Muitos empregadores não respeitam e tentam dar golpes nos trabalhadores. Essa pode- se ter certeza que além de ser uma atitude anti-ética mostra como o Brasil ainda tenta crescer com idéias absurdas e mostram como estamos atrasados. Ainda se acredita que explorando um trabalhador pode-se lucrar. Seria muito melhor e muito mais produtivo dar boas condições ao empregado e diminuir o tempo de trabalho, que mesmo trabalhando menos tempo se trabalharia com mais qualidade e não seria cometido um crime contra a raça humana que deve ter direitos e deveres iguais. xD
Texto de: Letícia Artilles
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Cerca de 50 trabalhadores rurais são encontrados em situação análoga a escravidão na fazenda do deputado federal Inocêncio Oliveira (PFL-PE). Entre os municípios de Gonçalves Dias e Senador Alexandre costa, no Maranhão. Vinte e cinco ex-trabalhadores da fazenda denunciaram numa delegacia do trabalho do Piauí. 19/03/2002
Postado por: Letícia Artilles

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Contra o Trabalho escravo

PF resgata 36 em operação contra trabalho escravo em SP

São Paulo - A Polícia Federal (PF) conduziu à superintendência da corporação em São Paulo 36 pessoas, supostamente vítimas de trabalho escravo ou tráfico de pessoas, em dois prédios durante operação no centro de São Paulo.Segundo a PF de São Paulo, as pessoas foram encontradas em um edifício em uma travessa da 25 de Março e em outro prédio, também no centro da cidade.A operação também ocorre em outros Estados, mas a assessoria da PF em São Paulo não soube dar mais informações. A superintendência de Rondônia, que coordena ação, não deu mais detalhes.

Fonte: http://odia.terra.com.br/portal/brasil/html/2009/5/pf_resgata_36_em_operacao_contra_trabalho_escravo_em_sp_13553.html


Comentário: Hoje em dia, o trabalho escravo acontece até mesmo dentro das grandes cidades, principalmente onde menos esperamos, e que acontece até mesmo umas ligadas às outras. No caso da reportagem, o crime acontece num dos lugares mais movimentados de São Paulo, e com grade número de escravos. Tudo isso mostra que o trabalho escravo ainda é visto como a melhor maneira de ganhar dinheiro.

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Produção de cana por trabalho escravo no Rio seria vendida ao Espírito Santo

O Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo do Ministério do Trabalho, apoiado por agentes da Polícia Federal (PF), libertou ontem, na cidade de São Francisco de Itabapoana, norte do Rio de Janeiro, 105 trabalhadores - 80 deles baianos - que nos últimos quatro meses foram submetidos à situação semelhante a de trabalho escravo. Sem carteira de trabalho assinada e vivendo em condição considerada degradante pelo procurador do trabalho Jorsinei Nascimento, os homens foram contratados para cortar cana que abastecia a Usina Paineiras S/A, no município de Itapemirim, no Espírito Santo, segundo documentos encontrados pelos auditores.Os empregadores - os irmãos Amaro Barros Fernandes e Jorge Fernandes Francisco - responderão a processo na Justiça do Trabalho e podem enfrentar processo criminal se for aberto inquérito pela PF. Além da falta de registros dos trabalhadores, os dois são acusados de descontar dos salários despesas que legalmente cabem ao empregador, como a passagem da terra natal para o norte fluminense, os equipamentos de proteção individual e o alojamento.Segundo os agentes, os irmãos Fernandes descontavam de cada um dos trabalhadores o equivalente a R$ 90 mensais a título de pagamento do salário desemprego. Diziam que o valor seria pago quando fossem dispensados, no término da safra. Como o seguro só é pago ao trabalhador demitido com registro, nenhum deles fará jus ao benefício.Os trabalhadores em condições análogas ao trabalho escravo foram descobertos na sexta-feira passada após uma denúncia feita por telefonema à Superintendência do Trabalho do Rio. No mesmo dia, os auditores comandados por Leandro de Andrade Carvalho e apoiados pelo procurador Jorsinei Nascimento, de Roraima, localizaram os empregados e gravaram em DVD os depoimentos de alguns deles. Com o material, obtiveram do juiz Claudio Aurélio Azevedo Freitas, da 2ª Vara do Trabalho de Campos dos Goytacazes os mandados de busca e apreensão de documentos, que foram cumpridos ontemAs buscas foram feitas no escritório de Amaro, na casa dele e do irmão Jorge e no minimercado que pertence a um irmão da dupla, José Barros Francisco. Segundo algumas denúncias, os trabalhadores eram obrigados a fazer suas compras superfaturadas no local. José Barros negou as denúncias e afirmou que não vendia fiado para os trabalhadores nem há pressão para que façam as compras ali. Seus dois irmãos não foram encontrados para comentar o caso.

Fonte: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/07/113862-producao+de+cana+por+trabalho+escravo+no+rio+seria+vendida+ao+espirito+santo.html


Postado por: Renata Justen

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Contra o trabalho escravo

Publicada em 07/11/2007 às 07:19 (texto 1)
Deputados dos EUA discutirão trabalho escravo no Brasil
A incidência de trabalho escravo no Brasil será um dos temas discutidos pela delegação bipartidária de deputados americanos que viajará ao país no dia 25 de novembro.
O anúncio foi feito pelo deputado democrata Eliot Engel, presidente da Subcomissão para o Hemisfério Ocidental da Comissão de Relações Internacionais da Câmara, durante uma dicussão no Congresso americano, nesta terça-feira, sobre trabalho escravo no Brasil.
Engel, que comandará a delegação bipartidária, fez no ano passado uma denúncia sobre a utilização de trabalho escravo em carvoarias brasileiras que fornecem carvão vegetal para exportadores de ferro-gusa, usado na fabricação de aço.
Engel destacou ''que mais ainda precisa ser feito e que o governo do Brasil precisa investir mais recursos'' para coibir essa prática, mas disse que seria ''incorreto'' de sua parte deixar de destacar os feitos do governo Lula para combater o trabalho forçado.
O democrata destacou a ''lista negra'' criada pelo governo brasileiro, com nomes de empregadores que se valem do trabalho escravo, mas salientou que o fato de nenhum produtor rural que usa trabalho forçado ter sido punido é preocupante.
A discussão sobre trabalho escravo no Congresso contou com a participação da deputada democrata Thelma Drake, de Xavier Plassat, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Armand Pereira, representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Alexandre Peña Ghisleni, conselheiro de Assuntos Políticos da Embaixada do Brasil em Washington, e Leonardo Sakamoto, da Organização Repórter Brasil.
Ghisleni destacou que ''a raiz do trabalho escravo reside na extrema pobreza'' e que muitas das vítimas do trabalho forçado voltam a se submeter à prática porque precisam sobreviver de alguma forma.
O representante da OIT discordou da afirmação do conselheiro da Embaixada do Brasil. ''Não concordo que a pobreza seja a causa do trabalho escravo, que é um crime. Se culparmos a pobreza, estaremos deixando de lado a verdadeira causa, que é a impunidade'', afirmou Armand Pereira.
Eliot Engel criticou o fato de os Estados Unidos terem cortado o montante que a agência de assistência americana USAid destinava ao Brasil.
Em 2007, a missão da USAID destinou US$ 14 milhões a programas de combate à pobreza no Brasil, mas o orçamento previsto para 2008 é de apenas US$ 2 milhões.
Entre outros temas que o democrata disse que serão discutidos durante a visita bipartidária ao Brasil estão comércio e a cooperação na área de biocombustíveis.
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26/04/2010 - 17h22 (texto 2)
MPF denuncia trabalho escravo em canaviais de Campos

O Ministério Público Federal (MPF) em Campos dos Goytacazes (RJ) denunciou à Justiça seis gestores da usina açucareira Santa Cruz por reduzirem trabalhadores dos canaviais a condição análoga à de escravo. Segundo as investigações do MPF e da Polícia Federal (PF), a usina não oferecia espaço adequado para alimentação e descanso, equipamentos de segurança e assistência médica. Além de atuarem em condições precárias, os lavradores tinham as carteiras de trabalho retidas, nem sempre eram pagos e, por vezes, pagavam para trabalhar.A denúncia, feita pelo procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, foi recebida pela 1ª Vara Federal de Campos, onde passa a tramitar o processo penal (nº 2003.51.03.001433-4). O procurador baseou-se em depoimentos dos trabalhadores e dos denunciados e num relatório de operação do Ministério do Trabalho com a PF. "É preciso combater o trabalho escravo sem trégua. Ele não apenas atenta contra a dignidade humana como causa graves e incalculáveis danos à imagem do Brasil junto à comunidade internacional", afirma o procurador Eduardo Santos de Oliveira.Foram denunciados o supervisor de produção Lemir Carvalho de Oliveira, os supervisores de recursos humanos Danielle Moço Viana e Ismael Baltazar Rodrigues, o gerente administrativo Joanilton de Souza Conceição e os superintendentes Joaz Alves Pereira e Marie Joseph Jean Gerard Lesur. Eles responderão por sujeitar pessoas a condições degradantes de trabalho e por apoderar-se de documentos dos trabalhadores para retê-los no local de trabalho. O crime de redução a condição análoga à de escravo tem pena de dois a oito anos de reclusão e multa. Cada réu será condenado de acordo com o número de crimes praticados e a pena deve ser acrescida da metade pela presença de um menor entre as vítimas. O supervisor Lemir Oliveira responderá pelo aliciamento de trabalhadores de outro local. Segundo os depoimentos ouvidos pelo MPF, ele ia para Minas Gerais buscar trabalhadores para os canaviais de Campos.Audiência pública – A gravidade do problema do trabalho escravo em Campos motivou uma audiência pública sobre o tema na sexta-feira, 16, na Câmara Municipal. Promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa (Alerj), a audiência teve como resultado a criação de um grupo de trabalho formado pelo MPF, Ministério Públicos Estadual (MPE) e do Trabalho (MPT) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para aprofundar as investigações das denúncias de trabalho escravo na região. Segundo recente relatório do MPT, Campos liderou o ranking do trabalho escravo no país em 2009.
http://www.fmanha.com.br/#1219359808/1272315382
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Comentário sobre o texto 1
É lamentavel que em pleno século XXI encontramos ainda a prática do trabalho escravo, em nosso país. Este problema é tão agravante que outros países discutem sobre este problema, pois esta prática é a prova da falta de políticas públicas, é um desrespeito ao direito humano, além de ser um ato criminoso e anti-democrático.
Postado por: Mariana Pohlmann

domingo, 19 de setembro de 2010

O Quadro Brasileiro no Período Regencial

O Brasil durante o período regencial se encontrou em situações muito difíceis. Além de não ter um imperador em idade para governar, os regentes não estavam dando conta e com um território muito extenso foi difícil de conter as revoltas que ocorriam de um extremo a outro, até porque os interesses eram bem diferentes, além disso podia também ser considerado um país recém-nascido.

Texto de: Letícia Artilles

Como uma das principais revoltas que ocorreram nesse período, podemos citar:



A Revolta dos Malês


Durante as primeiras décadas do século XIX várias rebeliões de escravos explodiram na província da Bahia. A mais importante delas foi a dos Malês, uma rebelião de caráter racial, contra a escravidão e a imposição da religião católica, que ocorreu em Salvador, em janeiro de 1835. Nessa época, a cidade de Salvador tinha cerca de metade de sua população composta por negros escravos ou libertos, das mais variadas culturas e procedências africanas, dentre as quais a islâmica, como os haussas e os nagôs. Foram eles que protagonizaram a rebelião, conhecida como dos "malê", pois este termo designava os negros muçulmanos, que sabiam ler e escrever o árabe. Sendo a maioria deles composta por "negros de ganho", tinham mais liberdade que os negros das fazendas, podendo circular por toda a cidade com certa facilidade, embora tratados com desprezo e violência. Alguns, economizando a pequena parte dos ganhos que seus donos lhes deixavam, conseguiam comprar a alforria.Em janeiro de 1835 um grupo de cerca de 1500 negros, liderados pelos muçulmanos Manuel Calafate, Aprígio, Pai Inácio, dentre outros, armou uma conspiração com o objetivo de libertar seus companheiros islâmicos e matar brancos e mulatos considerados traidores, marcada para estourar no dia 25 daquele mesmo mês. Arrecadaram dinheiro para comprar armas e redigiram planos em árabe, mas foram denunciados por uma negra ao juiz de paz. Conseguem, ainda, atacar o quartel que controlava a cidade mas, devido à inferioridade numérica e de armamentos, acabaram massacrados pelas tropas da Guarda Nacional, pela polícia e por civis armados que estavam apavorados ante a possibilidade do sucesso da rebelião negra. No confronto morreram sete integrantes das tropas oficiais e setenta do lado dos negros. Duzentos escravos foram levados aos tribunais. Suas condenações variaram entre a pena de morte, os trabalhos forçados, o degredo e os açoites, mas todos foram barbaramente torturados, alguns até a morte. Mais de quinhentos africanos foram expulsos do Brasil e levados de volta à África. Apesar de massacrada, a Revolta dos Malês serviu para demonstrar às autoridades e às elites o potencial de contestação e rebelião que envolvia a manutenção do regime escravocrata, ameaça que esteve sempre presente durante todo o Período Regencial e se estendeu pelo Governo pessoal de D. Pedro II.

Fonte:http://portalmultirio.rio.rj.gov.br/historia/modulo02/rev_males.html#f5030_amp.html

Pesquisado por: Letícia Artilles

sábado, 18 de setembro de 2010

O quadro político brasileiro no Período Regencial

O Período Regencial começou quando o Brasil era um país recém-nascido, e quando D. Pedro I revogou ao trono, deixando seu filho, D. Pedro II no Brasil, mas ele era muito pequeno para governar, então os regentes, que eram três, fiaram com o governo brasileiro. Durante todo o governo dos regentes, tiveram várias revoltas em todos os lugares do país e de várias classes sociais com interesses difeentes. Tudo isso assustou os políticos.

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Revolta dos Malês
A chamada Revolta dos Malês (também conhecida como revolta dos escravos de Alá) registrou-se de 25 a 27 de Janeiro de 1835 na cidade de Salvador, capital da então Província da Bahia, no Brasil.
Consistiu numa sublevação de caráter racial, de escravos africanos das etnias hauçá e nagô, de religião islâmica, organizados em torno de propostas radicais para libertação dos demais escravos africanos que fossem muçulmanos. O termo "malê" deriva do bá "imale", designando o muçulmano.
Foi rápida e duramente reprimida pelos poderes constituídos.
Ao mesmo tempo, as autoridades também se organizaram com rapidez, conseguindo repelir os ataques aos quartéis de Salvador, colocando em fuga os revoltosos. Ao procurar sair da cidade, um grupo de mais de quinhentos revoltosos, entre escravos e libertos, foi barrado na vizinhança do Quartel de Cavalaria em Água de Meninos, onde se deram os combates decisivos, vencidos pelas forças oficiais, mais numerosas e bem armadas.
Postado por:Renata Justen

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O quadro político brasileiro no Período Regencial

O Período Regencial começou com a renúncia de D. Pedro I. Como D. Pedro de Alcântara era muito novo para assumir o Império, houve a necessidade de ter regentes como uma substituição temporária. Surgiram vários movimentos armados, de classes sociais e interesses diferentes. Esses movimentos aconteceram em diversas partes do país, com isso assustando a elite política e econômica.
Texto feito por Mariana Pohlmann
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Pesquisa na internet!
Revolta dos Malês
Insatisfação contra a escravidão e imposição religiosa
A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta foram os negros islâmicos que exerciam atividades livres, conhecidos como negros de ganho (alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros). Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do islamismo. Em função destas condições, encontravam muitas dificuldades para ascender socialmente.
Os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos com a escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar com o catolicismo (religião imposta aos africanos desde o momento em que chegavam ao Brasil), o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de uma república islâmica.
Postado por: Mariana Pohlmann

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Analise o caráter PROGRESSISTA da Regência Trina

O objetivo principal da Fase Progressista era a DESCENTRALIZAÇÃO do Brasil, deixando três regentes brasileiros no comando, ao invés de um.
Cada província tinha parte da Guarda Nacional para combater as revoltas locais, tinham também sua própria justiça e assembleia legislativa, satisfazendo os poderes.
Com a Rengencia Trina, foi criado o Ato Adicional, que emendava a contituição de 1824, ofereciam autonomia das províncias (liberdade para pedir empréstimos e gerenciar seus lucros), cria o DF e a regência UNA.
Essa descentralização fortalesse os regentes e os fazendeiros que os apoiam.

Texto de Aline Leite e Renata Justen
Postado por: Renata Justen

Período Regencial-Fase Progressista

O primeiro momento do Período Regencial foi a fase Progressista. Instalou-se a Regência Trina. A Regência Trina fez muitas coisas importantes, dentre elas a criação da GUARDA NACIONAL, cada província tinha um núcleo da guarda nacional , criou-se também o Código de Processo Criminal, cada prvíncia tinha seu juíz, que julgava de acordo com o Código Penal. Outro importante feito foi a criação do ATO ADICIONAL que constia e descentralizar ainda mais o poder, dando autonomia as província de pedir empréstimos, gerenciar seus lucros e ter assembléia legislativa.


Texto desenvolvido por: Caio Cardozo e Lucas de Azevedo
Postado por: Caio Cardozo

Período Regencial

1.1) O Período Regencial alguns historiadores acreditam que tenha sido a "Verdadeira Independência do Brasil", pois D. Pedro de Alcântara, filho de D.Pedro I, tinha apenas 5 anos. Então como não tinha idade suficiente para suceder seu pai no poder, o Estado ficou nas mãos do Regentes. Esse Período tive doi momentos. Um primeiro momento descentralizador com a regência trina e, depois com a regência una com um carater centralizador.No período da regência trina as províncias tinham autonomia quase que total, nesse período criou-se a guarda nacional(cada província tinha um núcleo), o Código de Processo Criminal(cada província tinha o seu Juíz ) e o Ato adicional foi o principal feito descentralizador que dava liberdade as províncias de pedir empréstimos, gerenciar lucros e possuir assembléia legislativa.



1.2)




José Joaquim Carneiro de Campos, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e o brigadeiro Francisco de Lima e Silva.




1.3)



Postado por: Caio Cardozo

Eleições do Cacete

Essa eleição ficou conhecida assim por causa da violenta disputa por votos entre liberais e conservadores queriam comandar a política do Estado. Usaram várias ações desleais, como por exemplo compra de voto. Estava "rolando um clima tenso", quando foram as "urnas", os liberais ganharam a primeira eleição, quando o Imperador descobriu que teve irregularidade nas eleições o Imperador decidiu cancelar a primeira eleição, convocou uma nova, e nessa nova os conservadores venceram os liberais assim comandando a política brasileira.


Postado por: Caio Cardozo

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Período Regencial

A Regência Trina, que fez parte da primeira fase do período regencial, tinha várias caracteristicas descentralizadoras. A primeira delas é o próprio fato de ser trina, ou seja, sendo governado por três não teria como se concentrar o poder nas mãos de uma só pessoa e as decisões deveriam ser tomadas em conjunto. A criação da Guarda Nacional era outra caracteristica que provava ser um governo descentralizado porque cada província tinha um corpo da guarda nacional e objetivo era de conter as revoltas. O Códigodo Processo Criminal, que dava liberdade às provincias para aplicar a justiça e algumas providencias possíveis apenas com o Ato Adicional de de 1834, como a criação do Distrito Federal e a posibilidade de cada pessoa poder pegar empréstimos, gerenciar seus lucros e participar da assembléia legislativa, que formava as leis eram outras caracteristicas para provar que tivemos um período descentralizador durante a regência.

Texto de: Letícia Artilles
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A Regência Trina Provisória era formada por Nicolau de Campos Vergueiro, José Joaquim de Campos (marquês de Caravelas) e brigadeiro Francisco de Lima e Silva (barão de Barra Grande) e governou de sete de abril a 17 de junho de 1831.
A Regência Trina Permanente, formada novamente pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva e pelos deputados José da Costa Carvalho e João Bráulio Muniz, governou o Brasil de 17 de junho de 1831 a 12 de outubro de 1835. Ela sucedeu a Regência Trina Temporária, a qual assumira a função interinamente após a abdicação de D. Pedro I em nome de Pedro II, que não possuía idade mínima para comandar o país.
Diferentes correntes políticas compunham o Senado e a Câmara durante a regência. Os liberais, ex-integrantes do “Partido” Brasileiro, eram subdivididos em moderados (ou chimangos) e exaltados (jujubas ou farroupilhas). O primeiro era majoritário na Assembléia; defendia a unidade nacional e a centralização do poder. O segundo, por sua vez, era a favor da descentralização através de idéias federalistas e republicanas. Havia ainda os restauradores (ou caramurus), integrantes do antigo “Partido Português”, interessados no retorno de Dom Pedro I. Era dirigido por José Bonifácio.
O trio eleito pela Assembléia Geral pretendia equilibrar a força política do país ao nomear Costa Carvalho, representante moderado do Sul, Bráulio Muniz, exaltado do norte, e o brigadeiro Francisco de Lima e Silva, que participara do governo interino como regente. Todos eram deputados, o que diferenciaria essa regência da anterior, formada por senadores. O período governado pela Regência Trina Permanente se caracteriza também pela ascensão da aristocracia rural ao poder.
Apesar de hegemônico na Câmara e de contar também com o ministro da Justiça e figura de maior destaque da época, padre Diogo Antônio Feijó, os liberais moderados sofrem com revoltas por todo o país e tentativas de golpes dos restauradores.
Feijó assume o cargo sob a condição de que lhe garantissem autonomia de ação, com poderes para castigar desordeiros e delinquentes, e também exonerar e responsabilizar funcionários públicos negligentes. Para garantir a integridade territorial e a defesa da ordem pública criou, em 18 de agosto de 1831, a Guarda Nacional, tropa de elite constituída por senhores rurais. O padre Feijó estabeleceu ainda uma lei contra o tráfico negreiro (1831), que institui punições aos importadores de escravos, levando à perda de apoio dos setores rurais, os chamados “barões do café”.
Além da Guarda Nacional e da lei contra o tráfico de escravos, outras medidas liberais foram tomadas para controlar a situação política como a promulgação do Código do Processo Criminal (1832), que garantia mais relevo aos juízes de paz nas decisões locais, e a publicação do Ato Adicional de 1834.
As principais modificações estabelecidas pelo Ato Adicional foram: a criação das assembléias legislativas provinciais; a transformação da Regência Trina Permanente em Regência Una Temporária (quatro anos), cujo regente deveria ser escolhido em eleições gerais; a criação do Município Neutro, constituído pelo Rio de Janeiro, além da extinção do Conselho de Estado, grupo de assessores políticos que auxiliaram o imperador D. Pedro I no exercício do Poder Moderador.
O documento é considerado como a experiência mais próxima da democracia e do republicanismo no período imperial. O Ato retificou a excessiva centralização determinada pela Constituição de 1824, concedendo certa autonomia às províncias com a emancipação do poder.
A Regência Trina Permanente foi sucedida pela Regência Una de Diogo Antônio Feijó após as eleições de 1835.

Fonte:http://www.historiabrasileira.com/brasil-imperio/regencia-trina-permanente/
Autor: Rodrigo Batista

Postado por: Letícia Artilles =P

Caráter Progressista da Regência Trina

A Regência Trina inovou de diverssas formas. O fato de ser Trina, já nos mostra o peder descentralizado. Os regentes criaram órgãos que nos afirmam essa descentralização, como a Guarda Nacional, que tinha como objetivo conter as revoltas em cada província; o Código do processo criminal, que consistia em ampliar a autonomia às províncias na aplicação da justiça. Além da justiça própria e a criação da Assembléia de cada província, haviam criado também o Ato Adicional, que deu autonomia as províncias e a criação do Destrito Federal.
Texto feito por: Mariana Pohlmann e Letícia Artilles
Postado por: Mariana Pohlmann

sábado, 4 de setembro de 2010

Período Regencial



A Regência Trina já mostra ser descentralizadora pelo nome. Eram três governantes brasileiros no poder, que utilizaram três meios para manter o país: A Guarda Nacional, que servia para conter as agitações, estava em cada província do país. O Código de processo Criminal, que o objetivo era satisfazer os poderes, dava autonomia às províncias na aplicação da justiça. O Ato Adicional, que emendava a contituição de 1824, dava autonomia das províncias (pedir empréstimos, gerenciar seus lucros, Assembleia Legislativa, que fazia as leis), cria do DF e a Regência Una, centralizando o poder, por conta de inúmeras revoltas. Essa descentralização fortalecia o poder dos regentes e os fazendeiros que os apoiavam.



-------------------------------------------------------------------------------------------------#Quem faz parte da Rengência TRINA?
Em 1831, a Regência Trina Provisória, formada pelos senadores Joaquim Carneiro de Campos, marquês de Caravelas; Nicolau Pereira de Campos Vergueiro; e o Brigadeiro Francisco de Lima e Silva. A Regência Trina Provisória é composta de um senador restaurador, um moderador e um membro da oficialidade conservadora (três regentes, por isso trina).
Autor: Carlos Leite Ribeiro
#O que é o Ato Adicinal?
O Ato Adicional foi talvez a experiência mais democrática ocorrida durante o império, considerada como uma experiência republicana do império que usou elementos da Constituição dos Estados Unidos.
O regente uno passou a ser eleito por voto censitário, com mandato temporário (quatro anos). A eleição e a alternância do chefe do poder executivo permitiram, entre 1835 e 1840, uma experiência considerada republicana e presidencialista no
Brasil. O mesmo ato adicional criou as Assembléias Legislativas Provinciais, compostas por deputados eleitos — também por voto censitário — e com poder deliberativo no campo civil, judiciário, eclesiástico, educacional, policial, econômico e tributário. Desta forma, as províncias ganharam uma relativa autonomia legislativa. Portanto, a experiência republicana, além de presidencialista, teve um aspecto federalista(que se constituem em elementos fundamentais do regime político dos(que se constituem em elementos fundamentais do regime político dos EUA).
autor: Wikipédia
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Fotos do Período Regencial

D. Pedro II

Guarda Nacional



Postado por: Renata Justen

domingo, 29 de agosto de 2010

Período Regencial

Após a abdicação de D. Pedro I, em 1831, à proclamação da República, em 1889, tivemos a fase das regencias ou da menoridade (1831-1840) porque D. Pedro II, o sucessor de D. Pedro I não tinha idade para assumir o cargo de imperador do Brasil. A fase da Regencia é apontada como a fase de "esperiencia republicana", não apenas por os regentes eram eleitos, mas sobre tudo pelas medidas descentralizadoras que foram adotadas no Ato Adicional, que estabelecia a criação de Assembléias Legislativas em cada Província. Assim como a presença de um corpo da Guarda Nacional em cada Província. Em fim este período foi marcado por grandes agitações , cuja repressão perparou o caminho para a consolidação do Império, isto é, a implatação do Segundo Reinado.

Imagens autor desconhecido

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Pesquisando na Internet... Período Regencial

Regência Trina Permanente

- Quem fazia parte?

Regência Trina Permanente, que ficou composta pelos deputados José da Costa Carvalho, político do sul do país, João Bráulio Muniz, do norte, e novamente pelo Brigadeiro Francisco de Lima e Silva. Tal composição representava, por um lado, uma tentativa de equilíbrio entre as forças do norte e do sul do país; por outro lado, a permanência do Brigadeiro Francisco de Lima e Silva, era a garantia do controle da situação e da manutenção da ordem pública.

Figura de destaque nessa Regência foi o padre Diogo Antônio Feijó, nomeado Ministro da Justiça, cargo que assumiu sob a condição de que lhe garantissem grande autonomia de ação.

- O que era o Ato Adicional?

Por meio desse Ato as províncias ganharam maior autonomia. Foram criadas Assembléias provinciais eleitas e definidas as rendas que cabiam às Províncias. Essas Assembléias tinham autonomia administrativa, mas seus presidentes continuavam sendo escolhidos pelo Governo Central, que garantia assim o seu controle.

O Poder Moderador foi mantido, mas privativo do Imperador. Extingiu-se o Conselho de Estado e foi mantido o Senado vitalício. Foi criado o Município Neutro da Corte, formado pela cidade do Rio de Janeiro e seu termo, independente da Província do Rio de Janeiro, cuja capital seria Niterói.

A Regência tornou-se una, com regente eleito por quatro anos. Segundo o historiador José Murilo de Carvalho, "nunca houve na história do Brasil outra época em que a Câmara tivesse tanto poder." Entretanto, apesar de o Ato Adicional ter sido encarado como um instrumento de conciliação entre as diferentes forças políticas, uma espécie de compromisso político, logo começou a receber críticas, especialmente dentro da própria Câmara.

Fonte: portalmultirio.rio.rj.gov.br

Postado por: Mariana Pohlmann

Revolta dos Malês

A Revolta do Malês ocorreu na Bahia e foi organizada por mais ou menos 1500 escravos, que se revoltaram com a dominação branca, por serem a maioria e não terem direitos. Eram chamados de malês, o que explica o nome da revolta. Os fazendeiros se aproveitavam da rivalidade entre as tribos para enfraquecer-los. O plano era que no dia 25 de Janeiro, uma data festiva, em que a vigilância se encontrava desguarnecida tomar a cidade de Salvador de surpresa, porém o plano não foi adiante por falta de sigilo de certos participantes que trairam a confiança do grupo ao alertar os brancos sobre o ataque. Os negros foram derrotados e e como castigo foram brutalmente machucados e até assasinados pela Guarda Nacional. Apesar da falta de sucesso, a revolta serviu para mostrar às autoridades e nobres a necessidade de manutenção da mão de obra escravocrata em território brasileiro.
Postado e escrito por: Letícia Artilles :D

sábado, 28 de agosto de 2010

Cabanagem


Ocorreu no Pará, entre 1835 e 1840, e foi realizado pelos cabanos, que eram os moradores de palafitas(população marginalizada). Eles lutavam por melhores condições de vida e trabalho. Essa revolta teve a ajuda de fazendeiros e comerciantes que queram expulsar os portugueses, e dos escravos que queria a abolição da escravatura.

O governo "atacou" os cabanos por terra e mar, como uma espécie de resposta aos ataques deles. O governo teve apoio dos proprietários que tinham medo de perder suas terras e seus privilégios. No fim o governo ganhou a guerra e os cabanos que eram capturados eram torturados extremamente: tinham suas orelhas amputadas e levavam chibatadas no tronco até a mortw, presos em navios e queimados. Mas esse problema no Norte não foi resolvido e até hoje a população sofre com esses problemas.

Postado por: Renata Justen

domingo, 22 de agosto de 2010

O Golpe da Maioridade (1840)


Devido a experiência do liberalismo político e da descentralização (durante o período regencial), que levou o povo às ruas para lutar por seus interesses ameaçando a unidade territorial do país, foi o principal fator para levar tantos os Regressistas e Progressistas a pensarem sobre a antecipação da maioridade do imperador.
Se a maioridade interessava aos Regressistas, também a viam com bons olhos os Progressistas. Para os primeiros, era uma forma de consolidar a monarquia, para o segundo significava a possibilidade de ressumirem o poder, que havim perdido com a renuncia de Feijó.
Para os políticos regenciais, o restabelecimento do poder Moderador e a antecipação da maioridade, viria resolver a crise de altoridade em que se encontrava o país. Assim sem grandes comflitos resgressistas e porgressistas pormovem o glope que anteciparia a maioridade do imperador. Mantinham-se, com isso, a formula salvador da monarquia e os privilégios da aristocrasia rural.
Postado por: Mariana Pohlmann
Imagem autor desconhecido

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Segundo Reinado

O segundo reinado começou em 1840 e terminou em 1889


D. Pedro II já no fim de seu reinado


A banderia de nossa nação no segundo reinado


O "menino" Pedro em pintura


O menino que virava imperador D. Pedro de Alcântara

PACIFICAÇÃO DO MARANHÃO

Enquanto liberais e conservadores disputavam o comando político no Rio de Janeiro, chegava ao fim no Maranhão a Balaiada. A balaida foi um movimento em que sertanejos miseráveis, escravos e quilombola recebiam informações privilegiadas, emitidas pelos liberais. Essas informações eram como se fossem "trocas" pois ao fim da balaiada os liberais tentaram assumir o poder da província do maranhão assim "marginalizando" grande parte da população maranhense.Então vendo essa revolta D. Pedro II enviou ao Maranhão Luís Alves de Lima e Silva para acabra com a revolta. No ano de 1841 Luís Alves de Lima e Silva recebeu o cargo de barão, logo após chegou a duque e ficou conhecido como Duque de Caxias.

Postado por: Caio Cardozo

Créditos das fotos: Google